Ferramentarias inovam com a injeção de peças

A instalação de injetoras amplia o atendimento ao mercado para a produção de peças injetadas

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Num mercado tão concorrido, a qualidade dos produtos e serviços deve ser complementada com outros atrativos de conquista dos clientes. Há outros fatores que pesam na hora da escolha: a agilidade de resposta e os "convidativos" custos.

Nas ferramentarias a redução de custos e essa agilidade podem vir da instalação de injetoras destinadas a fazer o try out da peça, resultando na possibilidade de avaliar o molde e o processo, com um diagnóstico mais apurado de qualquer falha da ferramenta e seu rápido acerto.

Para algumas ferramentarias, a instalação de injetoras de plásticos vem permitindo ampliar o atendimento ao mercado sob um novo prisma: a produção de peças injetadas.  Isto traz vantagens para o cliente, que não precisa investir no molde e minimiza problemas técnicos pela centralização de todo serviço em apenas um fornecedor.  Ao mesmo tempo, cria para a ferramentaria um fluxo contínuo e estável de receita, uma vez que os contratos são geralmente de compras programadas. 

A Senior Moldes, que atua há mais de 30 anos no ramo da ferramentaria, tem um casamento ideal: confecciona moldes para injeção e faz a injeção de peças técnicas, brinquedos, utilidades, peças automotivas, entre outras, podendo realizar os testes do molde no próprio local.

"Temos profissionais especializados que tanto supervisionam a linha de injeção, como também fazem os try outs nos nossos moldes e para terceiros, o que torna mais ágil nossa resposta ao cliente", explica Arlindo da Cunha Jr, Diretor Industrial da Senior.

Entretanto para pequenas e micro ferramentarias a solução pode ser interessante, mas não tão simples de executar. A maioria dessas empresas possui parceiros, normalmente indústrias transformadoras que se dedicam integralmente à injeção de peças em moldes cativos ou de terceiros, que lhes prestam o serviço de try out. "Realmente, às vezes o teste demora 2 ou 3 dias, porque para testar é preciso colocar o molde em parâmetros de produção", acrescenta Magno Oliveira junior, Diretor da Mafra Moldes, localizada na Zona Leste da Capital paulista. 

Uma saída, que pode representar um atrativo para os clientes das ferramentarias de pequeno porte, pode ser a formação de um consórcio com vistas a atualizar o parque industrial, com equipamentos de tecnologia mais avançada, que dê espaço aos try outs e que possam, inclusive, produzir as peças finais, com compra programada, quando necessário.