Unidade de Porto Feliz da Toyota chega ao seu 4º ano de operação preparada para o futuro

Fábrica é a primeira planta de motores da Toyota na região da América Latina e Caribe a possuir a mais avançada e inovadora tecnologia de processos de produção

A Toyota comemora quatro anos de sua mais recente planta fabril no Brasil, localizada na cidade de Porto Feliz, no interior do Estado de São Paulo. A primeira a produzir motores na América Latina com a mais avançada tecnologia, que equipa o novo Corolla, essa unidade já produziu cerca de 500 mil unidades desde sua inauguração e gera atualmente mais de 600 postos de trabalho na cidade e em seu entorno.

Fruto de um investimento inicial de R$ 580 milhões, a unidade produtiva já passou por expansão e modernização, que teve aporte de R$ 600 milhões, para ser capaz de produzir também o motor a combustão flexfuel do novo Corolla. Assim sendo, atualmente, saem de suas linhas os propulsores flexfuel e a gasolina Dual VVTi 1.3L e 1.5L que equipam os modelos Etios e Yaris, e 2.0L Dynamic Force do novo Corolla. A capacidade produtiva de Porto Feliz é de 174 mil motores em dois turnos.

"Todo o investimento feito na planta de Porto Feliz mostra o comprometimento de longo prazo da Toyota com o Brasil e a América Latina. Este é o momento de agradecer a todos os envolvidos que tornaram essa planta possível, principalmente, nossos colaboradores que oferecem aos nossos consumidores produtos inovadores e sustentáveis", afirma Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil.

Tecnologia e desafio

A planta de Porto Feliz possui a mais avançada e inovadora tecnologia de processos de produção, além de deter elevado grau de automação industrial, congregando máquinas de alta precisão dentro de cada estágio da linha de montagem. Para garantir a qualidade no fim do processo, ela conta com dispositivos para realização de testes com simulações em 100% dos motores e laboratório avançado para análise de performance e durabilidade. Todos estes elementos garantem qualidade superior aos motores produzidos.

Além disso, ela é uma das primeiras unidades fabris da Toyota a incluir todos os três processos industriais dentro de um único local (fundição, usinagem e montagem).


Continua depois da publicidade


Para ser capaz de produzir o novo motor 2.0L Dynamic Force que equipa a nova geração do Corolla, foi preciso ainda mais preparo, já que se tratava de um conceito de produto e processos ainda muito novos, mesmo para plantas que já tinham iniciado o processo de produção, como Japão e EUA.

A tecnologia empregada é um dos pontos de destaque na fabricação desse motor, inclusive com processos desenvolvidos especialmente para o Brasil. "Como se trata de um motor flex, o local de assentamento das válvulas do cabeçote é produzido com tecnologia de solda a laser que garante uma superfície extremamente homogênea, aproveitando a máxima eficiência do motor", afirma Gilberto Paulino Jr., gerente geral da Toyota de Porto Feliz.

Fábrica sustentável

Além de investimentos, geração de emprego e tecnologia na produção de motores, a planta de Porto Feliz também se destaca com ações sustentáveis, seguindo também o mesmo conceito Ecofactory utilizado na fábrica de Sorocaba.

O princípio consiste em reduzir anualmente a emissão de resíduos gerados, compostos orgânicos voláteis (VOCs) e emissões de CO2, (dióxido de carbono, o principal responsável pelo efeito estufa), além de maximizar a reutilização das águas pluviais e a preservação da área de mata nativa.

Os principais projetos ambientais iniciais foram a substituição da areia de fundição orgânica pela inorgânica, menos impactante ao meio ambiente, além da inserção do sistema de produção compacto e o uso de energia solar na iluminação dos espaços externos, além da implementação do uso de água pluvial nos banheiros.

Atualmente, a unidade conta com 100% da energia elétrica consumida oriunda de fonte renovável (energia eólica), com zero emissão de CO2. Além disso, ainda existe um grupo de ESCO (Energy Saving Company), cujo objetivo é mapear e buscar oportunidades de conservação e melhoria na eficiência dos processos, reduzindo o consumo de energia no local.


Tópicos: