Braskem desenvolve primeiro solvente a partir de fonte renovável

Investimento de cerca R$ 1 milhão contribuiu para o desenvolvimento da solução a partir da cana-de-açúcar, que já foi implementada por clientes da companhia e outros estão em fase de testes para customização

Comprometida com o desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, a Braskem anuncia seu primeiro solvente feito a partir de fonte renovável. O produto chega para reforçar o já robusto portfólio de especialidades químicas da companhia e atende aplicações em segmentos como tintas, tíneres e adesivos. 

Feito à base de cana-de-açúcar, o HE-70S é resultado de um investimento de R$ 1 milhão e da constante busca da Braskem por soluções sustentáveis. Este novo solvente oxigenado de origem renovável apresenta menor toxicidade, além de maior poder de solvência quando comparado aos solventes hidrocarbônicos tradicionais. A solução já foi implementada no processo produtivo de clientes e outros estão em fase de testes, a fim de customizar o produto para necessidades específicas de cada aplicação.

No Brasil, o mercado de solventes hidrocarbônicos e oxigenados representa cerca de 700 mil toneladas anualmente. Como uma das líderes do segmento no país, a Braskem busca oferecer alternativas para que o setor cresça de forma sustentável. Na visão estratégica da companhia em prol da Química Verde, os bioprodutos podem ser utilizados como ferramenta de captura de carbono, contribuindo para a redução na emissão de gases do efeito estufa.

“O foco da nossa atuação é oferecer aos clientes a possibilidade de inovar e se destacar no setor. Procuramos manter uma relação próxima a fim de entender os desafios e atender da melhor forma as demandas, inclusive, por meio da customização de soluções que possam contribuir com a performance no mercado”, explica Cláudia Madrid, responsável comercial pelo Negócio de Solventes da Braskem.

O solvente HE-70S é o primeiro produto desenvolvido pelo Laboratório de Solventes, inaugurado pela Braskem em 2018, no Polo Petroquímico do Grande ABC (SP). “Desde a inauguração, avançamos em pesquisas que já vinham sendo desenvolvidas internamente e chegamos a esse novo produto, contemplando uma parte importante da cadeia de valor”, complementa Claudia.


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