Fábrica da Schaeffler conquista certificado de aterro zero

Todo resíduo ou lixo tem destinação sustentável; com isso, unidade de Sorocaba concorre em premiação global do grupo

A fábrica da Schaeffler em Sorocaba (SP) conquistou o certificado de aterro zero, o que atesta que a empresa destina 100% de seu lixo e resíduos para uma destinação sustentável e sem envio para o aterro sanitário da região. Os resíduos gerados no complexo industrial ou na área administrativa são encaminhados para reciclagem, processamento ou incineração. O projeto foi certificado pela empresa Salmeron em março último.

Com essa conquista, a filial brasileira se tornou referência e ganhou destaque dentro do próprio Grupo Schaeffler e está concorrendo como uma das finalistas na categpria sustentabilidade na premiação global da companhia que reconhece os melhores projetos ao redor do mundo.

Antes do projeto Aterro Zero, a empresa calcula que 96% das 20,6 toneladas de lixo e resíduos geradas a cada ano estavam sendo recicladas ou incineradas, enquanto 4% (784 toneladas) iam para o aterro sanitário. O projeto então foi iniciado em 2018 alcançando a meta de aterro zero já no primeiro ano: a Schaeffler firmou contrato com uma empresa de gestão de resíduos e energia limpa que recebe e faz o processamento dessas 784 toneladas anuais de resíduos que antes eram destinadas ao aterro.

“O projeto ainda prevê novo desafio, que é reduzir a geração de resíduos não recicláveis a cada ano. Conquistamos uma meta audaciosa e agora seguimos para mais uma fase que visa uma maior conscientização das pessoas para diminuir a geração de resíduos, o que impacta dentro da empresa e também fora dela. Temos um grande papel socioambiental e sabemos disso”, afirma o chefe de meio ambiente, saúde e segurança, Tamiris Vrunski.

Há anos a empresa vem promovendo ações para dar um destino correto aos resíduos que gera em sua planta no Brasil. Existem medidas em diversas frentes, como recuperação do óleo mineral usado nas máquinas e reutilizado na própria produção, reutilização também do óleo de cozinha dos restaurantes do complexo e também trazidos pelos funcionários que é doado ao Instituto de Educação Socioambiental (IESA) para a fabricação de sabão em pedra, cujos recursos da venda é direcionado para ações sociais.


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Além disso, todos os escritórios têm lixeiras centrais para recolher lixo reciclável, garantindo a separação correta de cada material.