Terrafugia projeta automóvel voador

Foto: Paraná Online

A Terrafugia, Inc. criou recentemente, o Transition Roadable Aircraft uma aeronave de dois lugares projetada para decolar e aterrar em pequenas pistas e andar em estradas comuns.

Inicialmente passou por testes estáticos, de rodagem e de taxiamento, durante seis meses sob supervisão de técnicos aeronáuticos.

O teste inaugural de vôo foi feito pelo Coronel aposentado da USAF Phil Meteer no aeroporto internacional de Plattsburgh, na cidade de mesmo nome, estado de Nova York. A aeronave-protótipo foi pilotada por Giora Guth.

A Prova de Conceito exigirá uma longa série de outros testes, e um protótipo de pré-produção será construído e certificado antes da primeira entrega. Depósitos iniciais estão sendo aceitos, dentro da legislação americana que exige que esses depósitos sejam devolvidos caso a aeronave rodoviária não vingue.

Registrado como aeronave leve de esporte, o Transition exige uma licença (brevê) de piloto esportivo para fazê-lo voar.

De acordo com a Terrafugia, voa a até 720 km a mais de 185 km/h e cabe (como automóvel) numa garagem convencional.

Suas asas é automaticamente dobrável, bastando apenas o apertar de um botão. Como avião ele é bonito, parece um jatinho desses executivos. O aparelho mede apenas dois metros de largura. Quando as asas estão abertas, a largura aumenta para mais de 8,4 metros.

Empresa baseada em Woburn, Massachusetts, a Terrafugia é de propriedade de cinco engenheiros graduados pelo MIT que desde 2006 procuram alcançar o estado-da-arte de aeronaves pessoais, apoiados por uma rede de conselheiros e investidores privados como a Solid Works Corporation e a CableOrganizer.com.

Para o primeiro vôo, contribuíram também as empresas Garmin International, Dynon Avionics, CO Guardian, David Clark Company, Bose Corporation, Icom Inc e Air Graphics.

A palavra Terrafugia em latim quer dizer "escapar da terra". O Transition teve exibição temporária no Museu de Ciências de Boston. Quem sabe, com o Transition, os carros ganhem o céu. Talvez um dia viveremos num mundo como o dos Jetsons, dirigindo carros voadores por ai.

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