CBA investe mais de R$ 110 milhões em nova linha de tratamento de sucata

Proposta permite a ampliação do uso de sucata na produção de tarugos

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) lançou um projeto para expandir a atuação no ramo de reciclagem e uma nova linha de tratamento de sucata em Araçariguama, na Metalex, em São Paulo. De acordo com a revista Exame, a ideia é aumentar o uso de materiais recicláveis na produção. O investimento feito soma mais de R$ 110 milhões. 

“O alumínio consome muita energia para ser produzido, então temos hidrelétricas e 10% de parques solares que geram toda a energia que nós precisamos para gerar este alumínio. Isso que queremos dizer quando falamos que a nossa produção é 100% integrada à cadeia produtiva da empresa”, disse Luciano Alves, CEO da CBA à Exame.

Redução de impactos ambientais

A linha de tratamento de sucata permite a ampliação do uso de sucata na produção de tarugos de 60% para 80%, com isso, espera-se ampliar de 75 mil para 90 mil toneladas/ano por meio do forno sidewell, equipamento lançado ao mercado em 2021.

Com essa iniciativa, os impactos ambientais poderão ser reduzidos, principalmente na pegada de carbono e (toneladas de dióxido de carbono equivalente) na produção – aumentando o volume de sucata utilizado pela empresa e de produção do alumínio, ao mesmo tempo que separa e limpa a sucata. 

Além disso, a CBA quer aprimorar sua fonte de captação de sucata com o primeiro Centro de Reciclagem próprio, que receberá sucata pós-consumo ou obsoleta dos mercados nacionais e internacionais. 

Segundo o CEO, a estratégia de negócio da companhia tem quatro pilares: fortalecer o crescimento, investir para melhorar a competitividade, buscar inovações e parcerias e ser referência na temática ESG. Já a estratégia ESG 2030 da CBA tem 33 objetivos, que atingem e alcançam um destes pilares.

Diferencial competitivo

De acordo com a publicação, a CBA tem como objetivo reduzir as emissões de CO2 em 40% até 2030, e eles já alcançaram 26% dessa meta. O diretor executivo, Alves, explicou que a inclusão de material reciclado no mix de vendas contribui significativamente para a redução da pegada de carbono, o que pode ser um diferencial competitivo no futuro.


Continua depois da publicidade