Com investimento de R$ 406 mi, nova fábrica de produtos químico pode tornar MS importante player do mercado

A indústria química Nouryon será um apoio à fábrica de celulose da empresa Suzano, destaque industrial na região, e outras do segmento.

Uma fábrica de produtos químicos voltados à produção de celulose vai movimentar a economia de Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul. Segundo publicação do Correio do Estado, esta é mais uma indústria de magnitude bilionária. Com investimento de R$ 406 milhões, a fábrica irá produzir cloreto de sódio, peróxido de hidrogênio, dióxido de cloro e hidrogênio, usados para promover o branqueamento da celulose.

O anúncio foi feito recentemente, pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, no 54° Congresso de Celulose e Papel, em São Paulo. Segundo Jaime Verruck, são dois produtos inéditos em fabricação no portfólio industrial de Mato Grosso do Sul: o cloreto de sódio e o peróxido de hidrogênio.

De acordo com o secretário, o nome da empresa a se instalar no estado é Nouryon Pulp And Performance Indústria Química Ltda.
A indústria química vem em apoio ao empreendimento do “Projeto Cerrado”, fábrica de celulose da empresa Suzano, cujo investimento no município é de R$ 14,7 bilhões. 

A indústria ocupará uma área total de 7,27 hectares. Já a área a ser construída será de 2,73 hectares. A planta de peróxido de hidrogênio terá capacidade industrial de produção de 38 mil toneladas/ano.

“A implantação da Nouryon em Ribas do Rio Pardo é estratégica para Mato Grosso do Sul, pois a planta poderá atender não só a Suzano, mas também outras fábricas de celulose no Estado ou fora dele. Isso vai tornar MS um player importante na fabricação de produtos químicos voltados à produção de celulose, adensando nossa indústria de base florestal”, afirmou o secretário de Produção Jaime Verruck.

Hidrogênio verde 

Nos próximos anos, essa indústria química vai produzir o hidrogênio verde, apontado como a fonte de menor emissão potencial de carbono. 

“O hidrogênio verde seria mais uma evolução dentro do projeto do MS obter a certificação de status de Carbono Neutro em 2030. Trata-se de um salto tecnológico que vai elevar a indústria estadual a um novo patamar de sustentabilidade”, acrescentou Jaime Verruck.