Futuro dos recursos hídricos preocupa jovens

Fonte: Água Online - 21/08/07

Um grupo de 120 escoteiros e bandeirantes, entre 15 e 19 anos, vindos da Costa Rica, Honduras, El Salvador, Panamá, Guatemala e Nicarágua participam do Foro Centroamericano de Jovens Unidos pela Água, evento prévio ao D6, organizado pelo Comitê Regional de Recursos Hídricos (CRRH), organismo do Sistema de Integração Centro Americana (SICA), especializado no tema da gestão integrada dos recursos hídricos, clima e hidrologia que vem desenvolvendo um projeto-piloto com escoteiros, bandeirantes e jovens da Cruz Vermelha.

O objetivo da iniciativa é contribuir para a formação de novos líderes para que cresçam com consciência da problemática da água desde uma perspectiva de recurso hídrico como eixo do desenvolvimento humano sustentável.

A proposta é que durante o acampamento de que participam no Parque Muxbal, no arredores da capital guatemalteca, possam aprender como elaborar projeto em torno do tema água e trocar experiências sobre as condições dos ecossistemas de seus países, cuja vunerabilidade tem sido demonstrada diante de muitas emergências ambientais como terremotos, furacões e secas prolongadas.

Os trabalhos estão direcionados para três eixos:

1. Aprender fazendo
2.Importância do mplanejamento e qualquer projeto
3. Liderança.

Vivendo em países muito afetados pelas condições climáticas extremas estes jovens têm uma preocupação quanto ao futuro e à preservação da água e se mostram muito dispostos a um amplo protagonismo nesta área. Particularmente no caso da Guatemala, onde não há medição da água domiciliar, há uma movimento contra o desperdício.

Uma das atividades desenvolvidas consistia em dividir os jovens em grupos de quatro em que cada um devia desenhar, em um pequeno vaso de barro, um ecossistema de seu país. Depois o grupo falava sobre este ecossistema e sua importância. Em seguida cada um dos vasos eram colocados em sacos plásticos supostamente para um concurso que escolheria o desenho mais bonito. Só que "acidentalmente" a monitora tropeça na mesa e todos os vaso caem e se quebram.

Confusos os jovens tentavam rapidamente colar os cacos e remontar o vaso sem conseguirem. O simbolismo com a fragilidade dos ecossistemas é marcante.