Junker começa a fabricar exaustores LTA no Brasil e lança equipamentos na Feira da Mecânica

Dois modelos de exaustores de névoa da linha Basic Line com índice de nacionalização exigido pelo Governo serão os destaques da empresa na principal feira do setor.

A Junker do Brasil decidiu romper a barreira que restringe o financiamento aos bens de capital com índice de nacionalização mínimo de 65% e está produzindo no Brasil dois modelos de exaustores de névoa da marca LTA. Os equipamentos recebem os coletores e ionizadores da Alemanha e são montados aqui, o que inclui toda a estrutura de chapas de aço e projeto elétrico. Os modelos pertencem à linha de entrada da companhia – Basic Line AC 3001 e 3002 – e serão lançados na Feira da Mecânica. “Queremos facilitar o acesso dos nossos clientes ao Finame PSI”, declara Dirk Huber, diretor geral da Junker do Brasil.
 
A LTA é uma empresa do Grupo Junker desde 1985 e está na vanguarda da criação e desenvolvimento de sistemas de filtragem e sucção de máquinas-ferramenta, trabalhando em estreita cooperação com os fabricantes de máquinas, no chão-de-fábrica. Seus exaustores funcionam por método de separação eletrostática, que queima as partículas de sujeira, separando óleo, emulsão e pó. A legislação brasileira exige que os exaustores de ar e névoa trabalhem com o máximo de 5 mg de material por metro cúbico. O sistema LTA garante 1 mg/m³. “É a mais avançada tecnologia disponível no mundo”, garante Huber. Além disso, o sistema é lavável, permitindo o seu uso novamente, o que está em conformidade com as leis de proteção ambiental e preservação dos recursos naturais.

“A exaustão do material particulado representa um ganho para a empresa, porque o uso correto dos sistemas e soluções melhora a eficiência no consumo da energia. Além deste ganho direto, a indústria se beneficia também por estar ajustada às normas e padrões ambientais, evitando multas, danos à saúde no ambiente da fábrica e à sua imagem corporativa”, ressalta Huber.
 
Exaustores LTA AC 3001 e 3002
 
Durante a Mecânica 2014, a Junker irá apresentar os modelos LTA 3001 e 3002. Os equipamentos diferem apenas no tamanho e peso das máquinas (740 x 623 x 613 mm e 97 kg ante 1070 x 623 x 613 e 130 kg, respectivamente). O princípio de funcionamento é idêntico: o exaustor separa os aerossóis por meio de um sistema de filtro eletrostático de altíssima eficiência (> 99%), que funciona com elementos filtrantes completamente renováveis e quase isentos de perda de pressão. Isto permite reduzir a saída dos transportadores dos sopradores ao mínimo. Os custos da eliminação são limitados à água de drenagem, quando ocorre a limpeza dos filtros.

Outra vantagem do exaustor de névoa LTA é a perda mínima do lubrificante de arrefecimento durante a transição para o estado gasoso quando é usada a separação eletrostática. Em caso de aplicações onde o filtro eletrostático só pode ser usado de modo limitado, o exaustor LTA é equipado com sistemas de filtros mecânicos “sob medida”. Nestes casos, as condições de escoamento devem ser otimizadas a fim de realizar 100% da sucção com baixa taxa de fluxo do volume. Tais otimizações possibilitam capturar os aerossóis com o mínimo de energia, ao mesmo tempo em que aumentam a vida útil dos elementos filtrantes ao máximo.
 
O cálculo da operação com o uso do exaustor de névoa LTA, em uma fábrica europeia, com 2 turnos de produção (aproximadamente 4.000 horas/ano) mostra os seguintes ganhos:
 
Produção 100%, Vmax = 2,500m3/h
Input de energia = 3,200 kWh/a
Ganho de energia = 1,240 kWh/a
Ganho em % = 39
Custo da energia por kWh: €0.15
Ganho por ano = €186
Redução da emissão por ano = 0.671 t CO2
Amortização após 1ano e 3 meses ou 5.400 horas de operação.
 
“O exaustor LTA impede que o calor seja extraído do ambiente, ao mesmo tempo em que limpa o ar, enquanto outros fabricantes oferecem soluções baseadas na extração de ar em grandes volumes do ambiente fabril para o exterior, com custos muito mais elevados. Além disso, método de separação eletrostática é eco-friendly e tem sido continuamente melhorada para atender as mais atuais e elevadas exigências da economia sustentável global”, afirma Huber.