Táticas

Wilson Sergio

Analisando os eventos da atual guerra, podemos alguns pontos sobre a sua administração e comparar as estratégias e planos de um exército e compara-lo à atuação de uma organização ou lde seus líderes. Elementos importantes nas regras militares.

Há cinco elementos importantes nas regras militares: - o primeiro é a análise do terreno; - o segundo é o cálculo de força de trabalho e dos recursos de material; - o terceiro é o cálculo da capacidade logística; - o quarto é uma comparação da sua própria força militar com a do inimigo; - o quinto é uma previsão de vitória ou derrota.

Aplicação das regras militares Um general excelente terá a sabedoria para entender que: - na avaliação do terreno, ele deve verificar as características físicas de um campo de batalha; - o cálculo da força de trabalho e dos recursos de material servem para as estimativas da quantidade de provisões; - a capacidade logística deve atender às necessidades das provisões; - na balança do poder, um dos pesos é baseado na capacidade logística; - a possibilidade da vitória é baseada na balança do poder.

Os bons guerreiros de antigamente primeiro se colocaram fora da possibilidade de derrota e depois esperaram a oportunidade de derrotar o inimigo. No passado, os guerreiros hábeis tornavam-se, eles próprios, invencíveis. Depois, esperavam as oportunidades para destruir o inimigo. A garantia de não sermos derrotados está em nossas próprias mãos, porém a oportunidade de derrotar o inimigo é fornecida pelo próprio inimigo. Daí o ditado: pode-se saber como conquistar sem ter capacidade de fazê-lo.

 Ser imbatível depende da própria organização, superar a concorrência depende dos erros da concorrência. Então, a organização pode tornar-se imbatível, mas não pode garantir como certa a fraqueza do concorrente.. É por isto que se diz: "a pessoa pode predizer uma vitória, mas esta não pode ser forçada". Ninguém é insubstibuível, mas pode se tornar indispensável. A automotivação é fonte da vitória. A garantia contra a derrota implica táticas defensivas; a capacidade de derrotar o inimigo significa tomar a ofensiva. Manter-se na defensiva indica força insuficiente; atacar, uma superabundância de força.

O general hábil na defesa esconde-se nos recessos mais secretos da terra; o hábil em atacar o faz como um relâmpago, das maiores alturas do céu. Portanto, de um lado, temos a capacidade de nos proteger; do outro, de obter uma vitória completa. Se as condições favoráveis são insuficientes, você deverá se defender; se as condições favoráveis são abundantes, você deverá fazer um ataque. O especialista em defesa oculta a si mesmo até debaixo da terra.

 O especialista em ataque golpeia o inimigo de cima das altas esferas do céu. Assim, ele é capaz de proteger-se a si mesmo e obter a vitória. Ver a vitória apenas quando ela está ao alcance da vista da ralé não é o máximo da superioridade. Como não o é se alguém luta e vence e todo o império diz "Muito bem!". O verdadeiro mérito é planejar secretamente, deslocar-se sub-repticiamente, frustrar as intenções do inimigo e impedir seus planos, de maneira a que, finalmente, o dia possa ser ganho sem o derramamento de uma gota de sangue. Erguer um fio de cabelo grisalho não é sinal de grande força; ver o sol e a lua não é sinal de olhar acurado; ouvir o ruído do trovão não é sinal de ouvido apurado.

Uma organização vencedora é aquela que se mantém a frente da concorrência com uma certa tranqüilidade, longe das possíveis ameaças dela avançar e lhe tomar o mercado. Os erros devem ser evitados ao máximo, estabelecer metas concretas e atingíveis associadas a um planejamento “pé no chão”, garante com que o sucesso da organização não possa ser ameaçado facilmente. Uma vitória que é ganha após uma luta feroz, e é louvada universalmente, não é o apogeu da excelência. Assim como o levantar de um fio de cabelo não é sinal de força, como ver o sol e a lua não é sinal de visão aguçada, tampouco escutar um trovão não é dom de audição aguda. O que os antigos chamavam de guerreiro inteligente era alguém que não apenas vencia, mas que se sobressaía vencendo com facilidade.

Porém, suas vitórias não lhe traziam nem reputação de sabedoria nem crédito pela coragem, na medida em que eram obtidas em circunstâncias não esclarecidas. O mundo, em geral, nada sabia delas e o guerreiro, dessa forma, não conseguia uma reputação de sabedoria, já que todos os Estados hostis, submetidos antes, tinham sido mergulhados em sangue. Ele não recebia prêmio algum pela coragem. O guerreiro vence os combates não cometendo erros. Não cometer erros é o que dá a certeza da vitória, pois significa conquistar um inimigo já derrotado. 
 
“FORTE É AQUELE QUE VENCE SEM LUTAR, MESMO POSSUINDO O PODER DE VENCER LUTANDO.” (SUN TZU). Esta frase expressa toda a essência desse livro, é baseando-se nela que se inspiram os seguidores de seus ensinamentos.
Uma frase que diz, que mesmo com toda sua capacidade de demonstrar que realmente é capaz, os clientes acreditam, compram e confiam. E seguem onde quer que estejam.

Como é o caso dos jovens que freqüentam diversos shopping centers e fazem suas pausas e refeições no Mc Donald´s. Em uma estratégia de atuação em um mercado ou tarefa, uma organização ou líder deve ter em mente que nem sempre é necessário atuar de forma totalmente agressiva, uma das maneiras de manter sua posição de destaque, é fazer com que o marketing administre corretamente o status quo, mesmo que blefando algumas empresas que se diziam as melhores ou número 1, estão realmente nessas condições, elas fizeram com que seus clientes acreditassem em sua posição mesmo não estando nela.

Elas agiam como se fossem realmente as de melhor destaque, mesmo que ninguém soubesse se isso era verdade ou não, o fato é que atingiram as suas metas, eliminando possíveis e reais falhas em seu processo, antecipando-se ao mercado, surpreendendo a concorrência e deixando-a para traz. Por isso, o guerreiro hábil coloca-se numa posição que torna a derrota impossível e não perde a ocasião de aniquilar o inimigo. É assim que, na guerra, o estrategista vitorioso apenas procura o combate depois da vitória, considerando que está destinado a perder os primeiros combates para procurar depois a vitória.

Um exército vitorioso, frente a frente com um derrotado, é como o peso de um quilo num prato da balança e um grão no outro. A investida de uma força conquistadora é como a irrupção de águas represadas num abismo de mil braças de profundidade. É preciso que a organização adote uma postura firme em seu planejamento estratégico, onde não exista a possibilidade de cometer facilmente alguns erros. Não deve ter jamais a mentalidade de criar o medo de errar, o que não pode acontecer é não lançar novos produtos, deve-se pensar global e agir local, e atuar com todas as ferramentas disponíveis para obter a credibilidade e avançar na economia, elevando a produtividade, classificando sua real capacidade, criando novos mercados, tornando-se além da competitividade, com lucros compensadores.

Um chefe consumado cultiva a Lei Moral e adere estritamente ao método e disciplina; portanto, está em seu poder controlar o sucesso. A mesma coisa para a tática. Um líder ou organização que dispõe de toda a visão e lançar seu pessoal à batalha e obter a vitória será comparado com a força de águas represadas que se lançam para baixo de uma altura de dez mil pés. 


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