por Mepax - SRB Comunicação    |   04/07/2019

Bombas de mangueira peristálticas aumentam a mineração de metais preciosos

Novo artigo técnico da WMFTG (Watson-Marlow Fluid Technology Group) conclui que bombas de mangueira peristálticas aumentam a mineração de metais preciosos

Quando se trata de bombas, há muitos desafios associados às aplicações de mineração de metais preciosos. Por exemplo, existe um elevado grau de dificuldade no manuseio da pasta abrasiva com densidade variável, através de longas distâncias e sem quebras frequentes. Essa dificuldade é agravada quando substâncias químicas são adicionadas à pasta.

No entanto, um artigo técnico publicado pelo Watson-Marlow Fluid Technology Group (WMFTG) conclui que a mais recente tecnologia de bomba de mangueira peristáltica pode ajudar a superar esses obstáculos.

O artigo técnico enfoca a implantação da tecnologia Bredel de bombas de mangueira em aplicações de mineração de metais preciosos. Os custos de mercado de metais preciosos e minérios, ao lado de locais remotos e condições desafiadoras, significam que a seleção otimizada de bombas para transferência segura e responsável de pasta e rejeitos nunca foi tão importante, não apenas para operações eficientes de minas, mas também para o meio ambiente.

O artigo, de autoria dos especialistas em aplicações de mineração do WMFTG, conclui que, para maximizar a rentabilidade por meio de maior tempo de disponibilidade, redução dos custos de manutenção e maior segurança no local, os operadores da mina devem aproveitar os benefícios das bombas de mangueira peristálticas.

Tecnologia certa, aplicação certa

As minas costumam usar pelo menos duas bombas por tanque, uma para levantar do tanque e outra para alimentar um filtro até 300 metros de distância.

Wilfried Staijen, gerente de contas da Bredel Hose Pumps no WMFTG explica o foco do artigo técnico: “Tradicionalmente, as bombas centrífugas foram adotadas amplamente na mineração de metais preciosos, especialmente para aplicações de underflow de espessante, mas elas têm muitas deficiências notáveis. A título de exemplo, a quantidade de sólidos secos que podem ser acomodados pelas bombas centrífugas é limitada. Em inúmeras aplicações, os impulsores da bomba duram apenas algumas semanas devido a fatores como forte acidez e/ou teor abrasivo.”


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“Nós queríamos mostrar às empresas de mineração que o rendimento de bombas de mangueira é muito menos impactado pela dinâmica de fluidos, como densidade de pasta, viscosidade, condições de sucção e pressão de descarga, e que não são afetadas pela natureza abrasiva/agressiva da pasta e dos produtos químicos. Estamos muito satisfeitos em ter um único documento que comunica esses pontos de forma tão eficaz.

As bombas de mangueira peristálticas como as da linha Bredel são praticamente livres de manutenção. A única peça de desgaste é a mangueira, que pode ser substituída no local, sem a necessidade de ferramentas especiais.

Exemplos da vida real

O artigo técnico do WMFTG oferece exemplos abundantes e convincentes de minas que se beneficiaram das bombas de mangueira da Bredel. Por exemplo, na mina da CMOC International em Ouvidor, Brasil, que está minerando e processando nióbio, um elemento encontrado cada vez mais nas superligas usadas para fabricar componentes de motores a jato resistentes ao calor. A pasta em Ouvidor é composta de 44% de nióbio com água, ácido sulfúrico, isopropílico e floculante. O conteúdo de sólidos sobe para 75% à medida que a polpa se torna mais concentrada na parte inferior do tanque espessador de underflow.

Anteriormente, a mina descobriu que as bombas centrífugas não conseguiam administrar uma concentração tão alta e sofriam muito devido ao desgaste abrasivo e ao ataque químico. Em vez disso, a mina de Ouvidor hoje tem várias bombas de mangueira Bredel, algumas das quais vêm operando de forma confiável por quase uma década. As unidades Bredel 100, 80, 65 e 50 estão bombeando celulose de nióbio nas tarefas de transferência de tanques, funcionando de 18 a 24 horas por dia.

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