AS NOVAS FRENTES TERRORISTAS NA TURQUIA

Co-Autores: Renan Gabriel Nascimento/Marcio Gabriel Caetano

Orientadores: Andre Senna

Ano: 2018

Instituições de ensino: Universidade Veiga de Almeida

Páginas: 5

Idioma: Portugues

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Resumo

O terrorismo moderno na Turquia tem suas raízes na instabilidade política e social que o país enfrentou nas décadas de 1960 e 1970: Rápido crescimento urbano acompanhado de um êxodo rural, crise econômica acompanhada de desemprego, disparidade econômica entre regiões mais desenvolvidas do país se comparado a região sudoeste, ascensão do radicalismo islâmico e socialista. O crescimento dos movimentos sociais no período talvez esteja relacionado com o estabelecimento do direito à greve instituído pela Constituição de 1961. Nos anos 60 e 70, em um contexto de grande instabilidade social e política, começaram a surgir organizações domésticas de terrorismo ligadas a preceitos políticos extremistas variados. A instabilidade desse período tem como uma de suas origens o rápido e não planejado êxodo rural resultando no crescimento urbano nas grandes cidades, movimento do qual provocou aumento dos níveis de desemprego. Nesse período, se agravou as disparidades econômicas entre as regiões urbanizadas - o TNSC (Conselho Nacional de segurança Turco), entre 1978 e 1982, estimou que houveram cerca de 43.000 incidentes terroristas, com uma média de 28 vítimas por dia.
Em 1983 foi formulada uma nova constituição e houve uma diminuição, no curto prazo, desses incidentes. No entanto, na segunda metade da década de 1980, ataques terroristas voltaram a ressurgir e novos grupos terroristas emergiram.
Nos anos 1990 houve mudanças na característica do terrorismo da Turquia, a grande maioria dos incidentes continuava sendo articulado por grupos domésticos, mas as reivindicações terroristas a partir daí podem ser classificadas, em sua maioria, entre três ideologias principais: A causa curda, o radicalismo islã e o Marxismo.

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