Oxipira estuda nova fábrica no Espírito Santo

A Oxipira, indústria especializada em soluções para corte, estuda montar uma nova fábrica no Espírito Santo ainda em 2012. A ideia vem sendo cogitada desde a primeira participação da empresa na Mec Show, quando os bons resultados obtidos chamaram a atenção para o Estado quando foram vendidas três máquinas. O diretor da empresa, Julio Banov informou que já houve propostas de lugares por parte do governo do Espírito Santo e a proposta está sendo estudada. A nova fábrica, além de atender o mercado do capixaba também estaria voltada para a região nordeste do país.

A Oxipira passou por uma ampliação recente de sua fábrica em Piracicaba, mas esta não é uma preocupação de Banov. “O Brasil está crescendo muito, temos boas perspectivas de crescimento por conta dos grande projetos que estão chegando no Brasil, com o PAC, as Olímpiadas e a Copa do Mundo. Hoje a demanda do mercado interno é grande e não conseguimos suprir a demanda”. A previsão de vendas este ano é de 120 máquinas, mas o presidente teme que não consigam alcançar a meta, por conta da dificuldade de chegada de equipamentos importados pelos portos brasileiros.

O destaque da Oxipira nesta edição é a máquina de corte por plasma, com velocidade de 40 segundos para cada peça de até 50 milímetros de espessura. O plasma pode ser utilizado para corte em todo material condutor, ou seja, aço carbono, alumínio e aço inoxidável.

Outra empresa que trouxe sua máquina de corte a plasma para indústria de grande porte foi a Messer Cutting System. O técnico em mecânica da Messer Cutting, Luiz Dalbo, explica que o corte com plasma é ideal para chapas de 3 a 60 milímetros. Acima disso e em um alcance de 600mm é preciso optar pelo oxicorte e abaixo, pelo corte a laser. Dalbo observa algumas características da máquina para que o corte a plasma seja eficiente: “quando a ferramenta de corte se aproxima do material é preciso que ela tenha um mecanismo que diminua a quantidade de gás liberada, já que a velocidade também foi diminuída”. Ele também lembra que todo corte por plasma deve ser feito sobre uma mesa de exaustão ou dentro da água deve haver uma serpentina para não ocorrer explosões. Além da qualidade da ferramenta, o plasma escolhido também provoca a diferença, em especial no acabamento. Para Dalbo, principalmente para aqueles que precisam de um bom equipamento em peças de alumínio, é preciso investir em um plasma de melhor qualidade.

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