Brasil e China são inimigos no câmbio, diz economista

O Brasil não pode ficar do lado da China na chamada "guerra cambial", afirma Roberto Giannetti da Fonseca, diretor de comércio exterior da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Fonseca afirma que o país asiático "roubou milhões de empregos por praticar um capitalismo desleal, com subsídios tributários, trabalhistas e cambiais."

"O Brasil não precisa ter medo da China, que não tem opção à soja e ao minério de ferro brasileiros", disse.

O economista da Fiesp afirma que é "escandalosa" a carona da China na desvalorização mundial do dólar. Isso porque os EUA desvalorizam devido ao duplo deficit fiscal e comercial, enquanto a China é duplamente superavitária. "Todo mundo tem medo da China, por isso os países articulam uma ação coordenada pela mudança cambial", disse.


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