Queda de Petrobras e Vale leva Bovespa para a mínima

Fonte: O Estado de São Paulo - 08/05/07

A queda acentuada das ações PNA da Companhia Vale do Rio Doce (-2%) e das ações preferenciais (PN) da Petrobras (-1,40%) derrubam o índice Bovespa no pregão desta manhã, que chegou a marcar a mínima de 49.544 pontos (-1,47%) nesta primeira hora de pregão. A abertura em baixa das Bolsas de Nova York também contribuiu para intensificar o movimento negativo no mercado de ações brasileiro.

Às 11h11, o Ibovespa cedia 1,44%, aos 49.559 pontos, o índice Dow Jonesda Bolsa de Nova York perdia 0,53% e Nasdaq tinha desvalorização de 0,67%.

No caso de Vale do Rio Doce, os papéis acompanham a queda do preço dos metais no mercado internacional e o noticiário sobre a consolidação do setor. O níquel registrava queda de mais de 1% e as conversas entre fusões e aquisições envolvendo Alcan e Alcoa, no setor de alumínio, e BHP e Rio Tinto, em minério de ferro, continuam.

No setor de alumínio, o negócio entre as estrangeiras não seria suficiente para que a Vale perdesse sua liderança no mercado doméstico. Já no caso de BHP e Rio Tinto, juntas poderiam passar a ditar o preço do minério de ferro no mercado internacional.

Petrobras continua respondendo com desvalorização ao decreto boliviano que autoriza a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) a assumir o monopólio sobre a exportação e a comercialização de petróleo bruto reconstituído (um tipo de petróleo mais pesado produzido com gás, que não pode ser processado nas refinarias da Bolívia) e gasolina branca, uma gasolina destilada a altas temperaturas.

A queda mais acentuada na Bovespa era de Sabesp (-4,28%), seguida de Gol (-2,77%) e TIM ON (-2,56%). Apenas três ações registravam alta: Comgás (2,18%), Telesp (0,75%) e AmBev (0,08%).

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