Para Fiesp, redução na Selic não atende interesses do Brasil

Nota Oficial

Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, redução de “apenas um ponto percentual na taxa básica de juros – sem viés de baixa que nos leve, rapidamente, ao ideal de 8% a 9% – não atende aos interesses do Brasil, em especial neste momento de crise. Não podemos esperar 45 dias para uma nova queda”.

A situação que ora vivemos na economia brasileira exige uma significativa redução nas taxas de juros, como vem ocorrendo pelo mundo nesse quadro de crise internacional.

“Ao reduzir a Selic em um ponto percentual, o Copom demonstra que a política monetária brasileira mudou. E isso não é ruim. Esperamos, entretanto, que esta queda seja o início de um rápido processo capaz de tornar os juros no Brasil equivalentes às taxas praticadas em todo o mundo. O ideal é chegarmos, o quanto antes, a 8% ou 9%. Só assim poderemos ser mais competitivos na economia globalizada”, destacou Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp).

Skaf espera, ainda, que o Governo direcione os recursos — a partir de agora economizados com a redução nos juros —, para os investimentos públicos, principalmente em infraestrutura, para que o Brasil possa superar a crise, crescendo e mantendo o nível de empregos. “Além disso, a sociedade brasileira segue na expectativa de outras medidas, como a redução da carga tributária, a diminuição dos spreads bancários, a ampliação de prazos para recolhimentos de impostos etc. Reduzir um ponto percentual na Selic é bom, mas não resolve os problemas do País”, lembrou o presidente da Fiesp e do Ciesp.

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

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