Ericsson acredita que 2008 será o ano da massificação da banda larga


O mercado de banda larga está vivendo uma revolução. As novas necessidades dos usuários, com seus celulares e PCs/notebooks com receptores de banda larga embutidos, tornou realidade a exigência por serviços banda larga diferenciados, tais como vídeo, música e TV.

Segundo levantamento da Piramyd, o número de assinantes 3G deve saltar de 1,3 milhão, em 2008, para 20,7 milhões, em 2012, no Brasil. Enquanto isso, os assinantes de banda larga em redes fixas passam de 8,7 milhões, em 2008, para 13,6 milhões, em 2012.

O acesso à banda larga está cada vez maior nos grandes centros urbanos, onde a disputa pelos assinantes, entre as operadoras fixas, operadoras de TV a cabo e outros provedores de acesso à internet é intensa. Nesta "batalha", a principal pressão está sobre as operadoras fixas, não somente pela disputa de preços, mas pela constante necessidade de desenvolver novos tipos de serviços.

Para as operadoras fixas, estas necessidades abrem oportunidades de criar um diferencial de mercado, no qual a competição atual está baseada nos serviços de acesso à internet.

Estas oportunidades permitem que as operadoras criem novos modelos de negócio, pelos quais a oferta de pacotes de serviços permitirá aos usuários usufruir as vantagens da TV interativa, vídeo conferência, download de filmes, jogos, compras on-line, e-mail, utilizando uma única conexão banda larga.

"No ano de 2007, registramos muito progresso na adoção do 3G/HSPA, a banda larga móvel. Hoje, 174 redes HSPA estão em operação comercial em mais de 80 países. O HSPA é a evolução natural das tecnologias GSM/WCDMA, que hoje representam cerca de 90% de todas as redes móveis do mundo. O número de assinantes WCDMA, que inclui também os de HSPA, chegou a 180 milhões, e está crescendo a uma velocidade de 6,5 milhões por mês. O HSPA está fazendo pela internet o que o GSM fez pela voz em todo o mundo", afirma Carlos Duprat, vice-presidente da Ericsson.

Progresso

Toda esta evolução tecnológica acaba gerando demandas nas redes, tais como o atendimento ao serviço de IPTV, que exige 50 vezes mais de capacidade das redes. Já nas redes móveis, o aumento do tráfego de dados é causado pela adoção da banda larga móvel pelo usuário.

Dados de uma operadora na Europa Ocidental mostram que 6 meses após a implementação do HSPA, o tráfego de dados na rede móvel aumentou 106%. Uma outra operadora da região Ásia Pacífico, no mesmo período de 6 meses, viu o tráfego de dados aumentar 377%.

Outra importante oportunidade para as operadoras fixas é expandir os limites da banda larga, que atualmente estão restritos devido a questões geográficas e de acesso. Esta expansão dos limites da banda larga, também pode ser implementada, por meio das redes móveis. As soluções para as redes 3G (WCDMA/HSDPA) permitem que sejam oferecidos serviços de voz e banda larga via terminais móveis, além de permitirem a mobilidade total aos usuários.

Estas e outras análises sobre o mercado de banda larga no Brasil serão discutidas no dia 31 de março, em São Paulo, durante o 13º Encontro Tele. Síntese intitulado As Alternativas para Massificar a Oferta de Banda Larga no País, no qual Carlos Duprat será comentarista na mesa-redonda O desafio de atender mercados onde há pouca competição e aqueles de baixa atratividade econômica.

Sobre a empresa

A Ericsson é a líder mundial no fornecimento de tecnologia e serviços para operadoras de telecomunicações. Liderando o mercado de tecnologias móveis em 2G e 3G, a Ericsson fornece serviços de comunicação e gestão de redes, atendendo às necessidades de mais de 185 milhões de usuários.

O portfólio da empresa engloba infra-estrutura para redes fixas e móveis, além de soluções multimídia e banda larga para operadoras, empresas e desenvolvedores. A joint venture Sony Ericsson oferece ao consumidor os terminais móveis com os recursos mais avançados do mercado.

A Ericsson torna realidade a sua visão de 'comunicação para todos' por meio de inovação, tecnologia e modelos de negócios sustentáveis. Presente em 175 países, a Ericsson emprega mais de 70 mil pessoas e gera receitas de US$ 27.9 bilhões (SEK 189 bilhões, valores de 2007). Estabelecida em 1876 e sediada em Estocolmo, Suécia, a Ericsson é listada nas bolsas de Estocolmo, Londres e NASDAQ.