Usina solar em SP evitará emissão de 235 mil toneladas de CO2/ano

Com investimento de R$ 900 mi, usina solar em Castilho tem capacidade de abastecer 700 mil pessoas com energia limpa

A Usina Solar de Castilho, localizada no interior paulista, é um marco no cenário energético do Estado. Com um investimento de aproximadamente R$ 900 milhões realizado pela Comerc Energia, a usina entrou em operação em janeiro do ano passado. Composta por cerca de meio milhão de painéis solares espalhados por uma área que se estende por 600 campos de futebol, essa instalação tem a capacidade de gerar 270 MWp de energia limpa.

O impacto ambiental positivo é significativo, uma vez que a usina tem o potencial de evitar a emissão de até 235 mil toneladas de CO2 por ano na atmosfera. Além disso, a energia produzida é suficiente para abastecer uma cidade do porte de São José dos Campos, com 700 mil habitantes, demonstrando o potencial desse tipo de energia renovável.

O projeto contou com o suporte da InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, que auxiliou a empresa em diversas questões, desde ambientais até tributárias e de infraestrutura. Isso demonstra um esforço conjunto entre o setor público e privado para impulsionar a transição energética e a sustentabilidade.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jorge Lima, esse investimento está alinhado com as diretrizes do governo, visando um desenvolvimento econômico sustentável e a geração de empregos. Por sua vez, o presidente da InvestSP, Rui Gomes, destaca a importância de projetos como esse para alcançar as metas de descarbonização do Estado, ressaltando a necessidade de parcerias estratégicas entre o governo e o setor privado.

Além da Usina Solar de Castilho, outros projetos de transição energética estão em andamento em São Paulo, com o apoio da InvestSP. Empresas como Syngenta, Votorantim Cimentos e Bracell anunciaram investimentos nesse sentido, mostrando um movimento crescente em direção a fontes de energia mais limpas e sustentáveis. Esses esforços estão alinhados com o Plano Estadual de Energia 2050, que visa uma matriz de carbono líquido zero, e refletem um compromisso conjunto em direção a um futuro mais sustentável e resiliente.