Finep: R$ 2,18 bi em recursos não reembolsáveis para a inovação industrial

Evento Finep Day, realizado na FIESC, detalhou 11 chamadas públicas abertas pela financiadora, alinhadas à nova política industrial

Indústrias de todo o Brasil podem se candidatar a receber recursos não reembolsáveis para inovação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência pública federal. Durante o evento Finep Day, realizado nesta quarta-feira (6) na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), foram apresentados detalhes das 11 chamadas públicas vigentes dentro da nova política industrial brasileira, também chamada Nova Indústria Brasil.

O superintendente de Inovação da Finep, Newton Hamatsu, destacou que as 11 chamadas públicas lançadas pela agência – nas áreas do agronegócio, saúde, mobilidade urbana, energia, tecnologias digitais, tecnologias ambientais, entre outras – estão alinhadas à iniciativa do governo federal para estimular o desenvolvimento industrial brasileiro. “A Nova Indústria Brasil foi criada no contexto de retomada de políticas industriais no mundo inteiro”, destacou Hamatsu, ao citar iniciativas do gênero nos Estados Unidos, Europa, China e Japão. Hamatsu discorreu sobre as chamadas públicas abertas e falou também de alternativas de crédito reembolsáveis.

O diretor de Inovação e Competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, observou que as tendências mundiais da indústria focam aspectos como cooperação e conectividade. Segundo ele, as indústrias precisam estar atentas a essas propensões, para garantir seu desenvolvimento. “O Brasil precisa aproveitar esse momento de reestruturação industrial no mundo para recuperar sua competitividade; nas últimas décadas, o país perdeu valor nas exportações, do preço por quilo exportado”, salientou.

As 11 chamadas públicas oferecidas pela Finep são:

  • Agro: R$ 280 milhões
  • Saúde - Empresas: R$ 250 milhões
  • Saúde - ICTs: R$ 250 milhões
  • Mobilidade Urbana: R$ 150 milhões
  • Aviação Sustentável: R$ 120 milhões
  • Resíduos, Saneamento e Moradia: R$ 80 milhões
  • Semicondutores: R$ 100 milhões
  • Tecnologias digitais: R$ 170 milhões
  • Energias Renováveis: R$ 250 milhões
  • Bioeconomia: R$ 250 milhões
  • Soberania e Defesa Nacional: R$ 280 milhões