Com o tempo, mesmo computadores eficientes como o MacBook podem apresentar lentidão. Arquivos acumulados, processos desnecessários em segundo plano e configurações desatualizadas são apenas alguns dos fatores que impactam o desempenho. A boa notícia é que há formas simples e eficazes de resolver isso, seja com ajustes manuais ou opções integradas ao sistema.
Antes de mais nada, convém verificar o espaço de armazenamento. O macOS tende a desacelerar quando o disco está próximo da capacidade máxima. Felizmente, o sistema inclui mecanismos que ajudam a liberar espaço sem comprometer arquivos importantes. Além disso, quem busca soluções práticas pode recorrer a maneiras automáticas para realizar essa manutenção com o mínimo de intervenção.
Organização faz diferença
O uso contínuo do computador gera uma série de arquivos temporários. Entre os vilões mais comuns estão caches de aplicativos, registros de sistema, itens esquecidos na Lixeira e documentos antigos. Removê-los manualmente, usando o Finder e as pastas de usuário, já representa um avanço importante.
No caso dos caches, é possível acessar ~/Library/Caches e remover conteúdos de aplicativos que o usuário conhece. Isso deve ser feito com cautela, pois exclusões indevidas podem comprometer o funcionamento de certos programas. Já no caso da Lixeira, vale ativar a opção de esvaziamento automático a cada 30 dias.
Armazenamento inteligente
O macOS oferece uma ferramenta de gerenciamento de armazenamento que analisa os dados no disco e sugere ações para otimização. Essas sugestões são acionáveis diretamente na interface do sistema e permitem liberar espaço de forma segura. Um dos recursos mais úteis é o “Otimizar Armazenamento”, que move arquivos para a nuvem sem comprometer o acesso posterior — desde que haja conexão com a internet.
Processos em segundo plano
Aplicativos e serviços rodando em segundo plano podem consumir memória e processamento sem que o usuário perceba. Para lidar com isso, o sistema disponibiliza o Monitor de Atividade, que permite visualizar e encerrar processos que estejam exigindo recursos além do necessário.
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Ao ordenar a lista de processos por uso de CPU ou memória, é possível detectar comportamentos fora do comum. Encerrar tarefas que estejam sobrecarregando o sistema, tende a melhorar o desempenho.
Menos aplicativos na inicialização, mais agilidade ao ligar
Ao longo do tempo, muitos aplicativos se adicionam automaticamente à lista de programas que abrem com o sistema. Isso torna o início da sessão mais lento e consome recursos desnecessários.
Nas configurações do sistema, é possível visualizar quais apps estão definidos para iniciar automaticamente e removê-los da lista com poucos cliques. O ideal é manter apenas o essencial.
Automatização para tarefas repetitivas
Para quem deseja reduzir a frequência de intervenções manuais, o próprio sistema oferece ferramentas de automação. Utilitários como o Automator e o aplicativo Atalhos permitem configurar rotinas para esvaziar a Lixeira, fechar aplicativos ou apagar arquivos temporários com apenas um comando.
Mantenha o sistema em dia
As atualizações de sistema e de aplicativos não trazem apenas novidades visuais. Elas corrigem falhas, aumentam a compatibilidade com softwares recentes e, frequentemente, melhoram o desempenho geral. Por isso, é recomendável manter o macOS e os aplicativos atualizados regularmente. Essa verificação pode ser feita nas configurações de atualização de software. Já os aplicativos, se instalados pela loja oficial, também notificam quando há versões mais recentes.
Como vimos, manter um MacBook em bom estado de funcionamento não exige grandes conhecimentos técnicos. Adotar uma rotina simples de verificação e limpeza pode fazer toda a diferença — e, para quem prefere soluções com menos etapas, há também opções que automatizam parte do trabalho.
