Romi inova durante a crise e apresenta crescimento já no segundo trimestre do ano

Líder na fabricação de máquinas-ferramenta, máquinas para plástico, fundidos e usinados no Brasil, o negócio teve um crescimento de 5,8% da margem EBITDA, em comparação ao mesmo período de 2019.

A pandemia de Covid-19 e as ações para conter o avanço da doença impactaram diretamente na economia global e, por consequência, no faturamento das indústrias. O segundo trimestre de 2020, no entanto, foi marcado por uma recuperação do setor: de acordo com a CNI todos os indicadores apresentaram melhoras no período. Para a Romi, empresa líder na fabricação de máquinas-ferramenta, máquinas para plástico, fundidos e usinados no Brasil, não foi diferente, o segundo trimestre trouxe a recuperação da margem EBITDA do negócio, alcançando 9,8% — o que representa um crescimento de 5,8% comparado com 2019.

Por ser uma empresa internacionalizada, a Romi tomou medidas preventivas, antes mesmo da crise se instaurar no Brasil. Ao enxergar como a Europa e Ásia lidaram com a situação, a indústria adotou uma postura de precaução e ajustou sua produção, reduzindo estoques e gerando caixa. 

Assim como todas as empresas desse setor, o negócio sentiu os impactos da crise, mas como estava preparada e tem uma veia inovadora, se recuperou igualmente rápido. Além do crescimento da EBITDA, no segundo trimestre a empresa teve um aumento de 16,8% de receita operacional líquida, se comparado com o mesmo período de 2019.

Os bons resultados foram alavancados pela Unidade de Fundidos e Usinados, que teve uma crescimento de 39,1% na receita operacional em relação ao ano passado. Olhando para o mesmo comparativo,  a margem operacional teve um acréscimo de  14,2%.

Os números são resultados da entrega de peças de grande porte, maior volume de  produção, otimização da eficiência operacional e manutenção dos pedidos. 

Inovação marca recuperação

A unidade de máquinas seguiu um caminho diferente e apresentou queda na receita operacional líquida de 4,4%  em relação ao segundo trimestre de 2019, muito decorrente da diminuição do número de pedidos de 5,8%. Ao olhar para o mercado, no entanto, a Romi, que nunca parou de investir em P&D, lançou um novo serviço: a locação de máquinas. 


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“O serviço é mais uma opção aos clientes, que até então tinham duas opções: comprar ou não comprar uma máquina. A Romi, por ser a fabricante, conta também com mais uma vantagem: participa de todo o processo de produção e negociação, sem dividir margens com mais ninguém. Se a locação de máquinas é boa para a Romi, é extraordinária para a indústria de modo geral”,  ressalta João Paulo Reis, colunista da Infomoney. 

Sendo assim, além de possibilitar que a planta industrial do país continuasse se desenvolvendo, sem que os empresários precisassem se descapitalizar para isso, a Romi incrementou uma nova fonte de receita.

Novo horizonte

Com os resultados voltando ao eixo e com novas soluções no mercado, a Romi está otimista para o futuro e tem motivos para tal: no fim do segundo trimestre a empresa já conta com um crescimento de 9,4% na carteira de pedidos. 

“O segundo trimestre de 2020 iniciou bastante turbulento. O time da Romi reagiu com muita agilidade a esse ambiente incerto, identificando oportunidades e alternativas, minimizando assim, os impactos da pandemia. Garantimos a cadeia de supply chain, evoluímos em nossos processos internos, criamos novas soluções para os nossos clientes continuarem prosperando, tudo isso amparado por um sólido e cuidadoso protocolo de prevenção ao COVID-19. A partir do mês de junho, começamos a notar uma recuperação no ambiente industrial, o que refletiu positivamente na carteira de máquinas Romi e fundidos e usinados”, menciona Luiz Cassiano R. Rosolen, Diretor-presidente da Romi, no blog da empresa.