Com parceria brasileira, Universidade do Minho vai lançar curso de Engenharia Aeroespacial

A Universidade do Minho (UMinho) pretende alargar a sua oferta formativa à Engenharia Aeroespacial, podendo lançar o seu primeiro curso na área dentro de cinco anos.

Segundo o presidente da Escola de Engenharia da UMinho, Pedro Arezes, o “embrião” daquele curso foi hoje lançado, com a assinatura de um memorando de entendimento com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), do Brasil.

“Está na cabeça de todos podermos um dia mais tarde ter uma oferta educativa que verse sobra a questão da engenharia aeroespacial”, referiu.

Sublinhou, no entanto, que o curso não irá avançar de imediato.

“Planear um curso de base de engenharia aeroespacial demorará um período longo, que, no nosso caso, com estas vertentes, nunca será de menos de cinco anos”, disse ainda.

No imediato, a UMinho vai lançar “um conjunto de cursos de curta duração” no domínio da engenharia aeronáutica e aeroespacial.

Pedro Arezes explicou que estes cursos terão entre 30 a 60 horas e assumir-se-ão como “disciplinas”.

“Vamos fazê-los com o CEIA [Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel], provavelmente ainda no Porto, mas com a colaboração da Universidade do Minho”, referiu.

Estes cursos de curta duração poderão arrancar já no início de 2020.

Com vigência de cinco anos, renováveis, o memorando de entendimento entre a Escola de Engenharia da UMinho e o ITA prevê, designadamente, a promoção de intercâmbio de estudantes de graduação e pós-graduação, supervisão conjunta de teses de mestrado e doutoramento e intercâmbio de funcionários, docentes e investigadores.

“Esta parceria põe-nos em estreita ligação com uma das universidades mais prestigiadas do mundo no domínio da engenharia aeroespacial”, vincou Pedro Arezes.

Para o reitor do ITA, Cláudio Alves, esta parceria com a Universidade do Minho insere-se no âmbito da estratégica de internacionalização do instituto.


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“Será muito interessante poder ajudar a montar a Engenharia Aeroespacial na Universidade do Minho”, referiu.

O memorando assinado tem um caráter genérico, sendo os detalhes e especificações para cada um dos itens de cooperação definidos posteriormente.