CPRM e Visiona assinam acordo que permitirá transmissão de dados via satélite

O acordo de cooperação tecnológica entre o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Visiona Tecnologia Espacial foi assinado na terça-feira (30)

O monitoramento simultaneamente das atividades de campo voltadas para pesquisas nas áreas de geologia, recursos minerais, hidrologia e gestão territorial ganha reforço com a parceria estratégica entre o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Visiona Tecnologia Espacial que vai permitir transmissão de dados via satélite.

O acordo de cooperação tecnológica foi assinado nesta terça-feira (30), na sede da Visiona no Parque Tecnológico, em São José dos Campos. O nanossatélite será utilizado para coletar e transmitir dados, principalmente de regiões de difícil acesso.

"Essa parceria abre uma janela enorme para nós que vamos agora tentar ajudar nesse processo de inovação tecnológica da CPRM, tentando mostrar alternativas de tecnologias espaciais que possam ser colocadas a serviço da empresa", comentou o presidente da Visona, João Paulo Campos.

A parceria promete elevar a capacidade da CPRM, instituição com um dos maiores bancos de dados de geologia e hidrologia da América Latina, para coletar e disponibilizar dados de campo com mais rapidez. Consequentemente, avança no aumento da produtividade e no desempenho com a diminuição dos custos operacionais. Outras instituições com objetivos comuns também estão incluídas como a Embrapa, CEMADEM e INPE, entre outros.

"Tudo o que vier em termos de avanços tecnológicos e de inovações vai melhorar nossa produtividade e o relacionamento com a sociedade, pois vamos estar muito mais ativos e presentes para oferecer respostas", afirmou o diretor-presidente da CPRM, Esteves Conalgo.

VCUB

O nanossatélite de transmissão e coleta de dados vai permitir o monitoramento de alta precisão em regiões remotas e colaborar com atividades voltadas para pesquisas nas áreas de geologia, recursos minerais, hidrologia e gestão territorial.

O VCUB será o primeiro satélite projetado pela indústria nacional e deverá demonstrar a capacidade da Visiona em conceber sistemas espaciais de alto desempenho. Apesar de estar classificado como nanossatélite e pesar apenas 10 quilos de massa, o VCUB possui arquitetura altamente sofisticada e equipamentos de missão de última geração.


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Ele estará equipado com uma câmera de alta resolução espacial capaz de coletar imagens com qualidades radiométrica e geométrica superiores às encontradas no mercado, fatores fundamentais para as aplicações agrícolas e de proteção do meio ambiente a que está destinado.