Gerdau inaugura Polo Robótico em São José dos Campos (SP)

Projeto estimula o uso de tecnologias robóticas para processos industriais e ainda oferece capacitação técnica para a comunidade.

A Gerdau inaugura nessa terça-feira (20), seu primeiro Polo Robótico, localizado em sua unidade de São José dos Campos (SP). O projeto irá estimular o uso de ferramentas de robotização dentro e fora da empresa.

A iniciativa, desenvolvida em parceria com a empresa ENTEV Integração Robótica e Yaskawa Motoman Robotics, teve investimento de R$ 500 mil e possibilitará a automatização de processos industriais da Gerdau, o que irá contribuir para a produtividade e a segurança do dia a dia das operações da empresa. Além disso, o espaço conta com uma área para capacitação de colaboradores e para a comunidade - universitários ou interessados pelo tema - podendo receber até 600 alunos por semana. 

“O Polo Robótico está sendo lançando em um formato inédito no mercado, pois as aulas são oferecidas não apenas para colaboradores da empresa, mas também para a comunidade. A Gerdau está se reinventando nas mais diversas áreas e a inovação está presente nas mudanças de nossos serviços, logística e processos. Essa iniciativa, além de contribuir para as operações da Gerdau, também irá estimular uma cultura de empreendedorismo e um ambiente mais inovador na região como um todo”, afirma Gustavo Werneck, diretor da Operação Aços Brasil da Gerdau.

Com a duração de quatro anos, o curso para os colaboradores da Gerdau iniciou suas aulas em abril, com uma turma de 40 pessoas de diferentes áreas e unidades da empresa no Brasil. A primeira turma para alunos da comunidade começará em agosto. Os interessados podem se candidatar pelo site www.polorobotico.com.br ou pelos e-mails [email protected] ou [email protected].

Parceria com startups

Entre as iniciativas previstas para acontecerem no Polo Robótico está a aproximação com empresas e startups para a criação de um FabLab e HackerSpace, espaços dedicados ao desenvolvimento e simulações envolvendo o uso de tecnologias. “A ideia é que o polo se torne um espaço para experimentos e discussões sobre como novas ferramentas tecnológicas podem ser aplicadas aos processos industriais”, destaca Werneck.