WEG: Investimento e fortalecimento da indústria devem estar na agenda

Presidente da WEG, Harry Schmelzer Jr., aponta as diretrizes a serem seguidas pelo presidente que será eleito no Brasil neste ano.

Investimentos em infraestrutura e a adoção de instrumentos para o crescimento da indústria são dois dos principais pontos que o presidente da WEG, Harry Schmelzer Jr., aponta entre as diretrizes a serem seguidas pelo presidente que será eleito no Brasil neste ano.

Na visão do executivo, que comanda a fabricante de motores desde 2008 e venceu, na noite desta segunda-feira (5), o prêmio “Executivo de Valor” deste ano na categoria máquinas e equipamentos industriais, o novo presidente do país deve implantar um plano acelerado de investimentos em infraestrutura e adotar instrumentos para criar condições para investimentos em ganhos de produtividade e inovação da indústria .

O executivo também defende a simplificação do sistema trabalhista do país.  A sugestão dele é uma revisão da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para “uma legislação mais flexível e que não alimente indevidamente uma estrutura de disputas judiciais”.

Uma reforma tributária é outra diretriz a ser seguida pelo novo presidente do Brasil, na visão de Schmelzer Jr. Para ele, a reforma seria necessária para a simplificação do sistema de apuração de impostos, com redução da carga tributária.

“Enquanto não se tem uma ampla revisão tributária é extremamente importante a adoção de instrumentos como a da desoneração da folha de pagamentos e a retomada do programa reintegra para os exportadores”, afirma.

Na opinião do executivo, tanto o governo atual como o de oposição têm condições de implementar essas medidas. “Precisam apenas tomar a decisão de fazer a coisa certa e  capitanear a busca do consenso da comunidade politica”, diz.

Schmelzer Jr. afirma que o ritmo dos negócios no setor em que a WEG atua está lento neste ano, após um ano de 2013 com crescimento de  apenas 1,3% na produção industrial brasileira. No entanto, ele acredita em uma melhora ainda no segundo semestre deste ano e em 2015. “Acreditamos que ocorrerão medidas governamentais direcionadas ao aumento dos investimentos”, afirma.