Produção industrial tem leve alta de 0,4% em fevereiro, diz IBGE

Na comparação com o mesmo mês de 2013, a indústria teve alta de 5%.

A produção da indústria nacional registrou leve alta de 0,4% em fevereiro na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro, o crescimento da atividade fabril foi revisado de 2,9% para 3,8%.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a indústria avançou 5%, revertendo dois meses de queda. No ano, a produção da indústria acumula expansão de 1,3% e, em 12 meses, de 1,1%.

"Com esses resultados, o total da indústria recuperou a perda de 4,2% acumulada no período novembro-dezembro de 2013, mas ainda encontra-se 2,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011", afirma o IBGE, em nota.
De janeiro para fevereiro, a maioria dos segmentos da indústria registrou crescimento, com destaque para a produção de veículos automotores, que avançou 7,0% em fevereiro, o segundo resultado positivo seguido. "Esses dois resultados positivos interromperam o comportamento negativo presente desde outubro de 2013, período em que acumulou perda de 23,5%", disse o IBGE.

Também tiveram resultados positivos que contribuíram para o crescimento da indústria os ramos de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (17,6%), bebidas (5,1%), alimentos (1,4%), borracha e plástico (4,2%), metalurgia básica (2,8%) e fumo (25,2%).

Na contramão, entre os sete segmentos cuja produção foi reduzida, as maiores influências negativas partiram da indústria farmacêutica (-9,7%) e de outros produtos químicos (-3,1%).

Entre as categorias de uso, bens de consumo duráveis tiveram alta de 3,3%, bens intermediários, de 0,8%, bens de capital, de 0,1%, e bens de consumo semi e não-duráveis mostrou queda de 0,1%.

Comparação com 2012

Em relação a fevereiro de 2013, 21 dos 27 ramos tiveram incremento da produção. A exemplo do que ocorreu na comparação mensal, o destaque ficou com a produção de veículos automotores, que avançou 12,9% e "exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria".

Também mostraram avanço os ramos de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (43,3%), máquinas e equipamentos (9,3%), outros equipamentos de transporte (14,4%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (32,9%), farmacêutica (10,0%), alimentos (2,6%), bebidas (7,1%), vestuário e acessórios (27,4%) e borracha e plástico (6,8%).

Na contramão, tiveram queda e exerceram as maiores pressões negativas os segmentos de edição, impressão e reprodução de gravações (-7,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,7%), outros produtos químicos (-2,5%) e produtos de metal (-3,7%).


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