CNI: Custos industriais aumentam 4,1% em 2013

CNI: Custos industriais aumentam 4,1% em 2013

Os custos da indústria brasileira cresceram 4,1% em 2013, divulgou nesta quinta-feira (13) a Confederação Nacional da Indústria (CNI) na pesquisa “Indicador de Custos Industriais”. Somente no quarto trimestre, o avanço foi de 1,9% sobre o terceiro trimestre.

A entidade patronal destacou que, apesar do avanço sobre 2012, o aumento de custos está em desaceleração. No ano anterior, os custos totais do setor subiram 6,5% e, em 2011, 6,4%. Além disso, a alta no quarto trimestre foi menor do que a observada no terceiro, de 3,8%.

O menor aumento dos custos pode ser observado nos três índices que compõem o indicador de despesas da indústria. O custo de produção passou de uma alta de 3,8% no terceiro trimestre para 1,9% no quarto trimestre, fechando 2013 com um avanço de 6% ante 8,4% em 2012.

A desaceleração no quarto trimestre frente ao terceiro foi garantida pela redução nos custos de bens intermediários, já que tanto os gastos com energia quanto os com pessoal terminaram 2013 em aceleração.

Os custos com bens intermediários passaram de 4,7% no terceiro trimestre para 2,1% no quarto. No ano, o indicador avançou 6,4% perante 7,9% em 2012. Já os gastos com pessoal avançaram 1,5% nos últimos três meses do ano, frente a 1,4% no período entre julho e setembro. Em 2012, houve aumento de 7,5%, menor que o incremento de 11% registrado em 2012.

Os custos com energia, por sua vez, aumentaram no último trimestre de 2013, com avanço de 1,2% frente a uma estabilidade no terceiro trimestre de 2013. No ano, houve queda de 9,1% nos custos com energia frente a uma alta de 4,5% em 2012. 

O ano passado também teve uma queda nos custos tributários, que recuaram 0,6% em 2013 frente a uma alta de 5,4% em 2012. Somente no quarto trimestre, houve uma alta de 1,6%. Mas o avanço foi menor do que o verificado no terceiro trimestre, de 2,8%.

Por fim, o custo com capital de giro avançou 0,4% em 2013, frente a uma queda de 21,9% em 2012. Apenas no quarto trimestre, o avanço foi de 4,2%, diante de 13% entre julho e setembro.