Por que precisamos falar inglês?

Todo mundo faz planos para fazer aquele curso de Inglês definitivo. Já faz parte do calendário oficial de metas para o Ano Novo como começar uma dieta ou fazer uma Pós. Infelizmente, como outros planos, este pode não sair do papel. Quem sabe, após o Carnaval, quando oficialmente começa o ano?

Todo mundo faz planos para fazer aquele curso de Inglês definitivo. Já faz parte do calendário oficial de metas para o Ano Novo como começar uma dieta ou fazer uma Pós. Infelizmente, como outros planos, este pode não sair do papel. Quem sabe, após o Carnaval, quando oficialmente começa o ano?
 
Não entendo como pessoas que curtem música americana, filmes, seriados da TV, moda e tantas outras coisas da terra do Tio Sam (*), não gostam do idioma. Não existe uma área do conhecimento que não tenha uma fração de inglês. Pesquisas, sites interessantes, turismo, músicas, vagas, aplicativos, compras, tudo demanda um grau de conhecimento do idioma.  Além do mais, você precisa saber o que sua banda preferida toca, o que está escrito naquela camiseta que você ganhou ou o que seu amigo lá do outro lado escreveu para você.
 
Não gostar de Inglês não quer dizer que você não consiga aprender (ou não precise).  Como professora da língua durante muitos anos, penso que tem mais a ver com timidez, medo de falar em público e errar do que  pelo idioma em si, que - aqui entre nós - é muito mais fácil do que o Português! A gente tende a não gostar do que não conhece e então criamos uma barreira interna que precisa ser eliminada, até porque às vezes ela nem existe, de fato.
 
Além do mais, dizer que estudar Inglês é caro não cola, afinal a Internet é uma super fonte de informação, cursos, uma universidade online, for free – grátis, com correção dos exercícios e áudio para você aprender a falar direitinho. Claro, o presencial é importante, mas vamos lá, quem passa horas no Facebook postando fotos do prato predileto, do seu passeio maravilhoso na praia ou do seu cachorrinho fofo, deveria usar a rede para um propósito mais didático e produtivo, porque tempo já vimos que você tem.
 
Olha a boa notícia: quem sabe inglês ganha mais! As pesquisas falam entre 20 e 28%. Não é um super incentivo? E tem mais: às vezes as empresas pedem Inglês apenas porque quando abrem uma vaga aparecem tantos candidatos, mas tantos, que a exigência do idioma acaba criando uma “seleção natural”, nem todo mundo pode se candidatar - é um diferencial competitivo, assim como uma faculdade bem colocada no ranking, um intercâmbio, experiência anterior, é análise de currículo sim e todos já passamos por isto!  A empresa quer o melhor candidato mesmo porque se ela não usa Inglês no momento, pode vir a utilizar um dia – a empresa está pensando no futuro dela. Você está pensando no seu? 
 
Não saber Inglês não é mais uma opção. É um must – tem que ter.  Por favor, estude Inglês and be happy!
 
(*) Tio Sam é a personificação nacional dos Estados Unidos e um dos símbolos mais famosos do mundo. A imagem do Tio Sam foi desenhada em 1852. Reza a lenda que o Tio Sam foi criado por soldados  americanos que recebiam barris de carne com as iniciais U.S. (de United States) estampadas. Os soldados diziam que as iniciais significariam Uncle Sam ("Tio Sam"), uma referência ao dono da companhia fornecedora da carne, Samuel Wilson.  Em 1917, o Tio Sam passou a ter o dedo em riste e foi acrescentada a seguinte frase: “I Want You”, em português, “Eu quero você”. Essa modificação teve o objetivo de atrair soldados para a Primeira Guerra Mundial.


Continua depois da publicidade


*A autora é formada em Letras, com pós-graduação em Jornalismo, Comunicação Social e especialização em Tecnologia e Negócios pela PUC-SP. Em 2005 lançou seu primeiro livro de crônicas, "O homem que entendia as mulheres". Atualmente é Gerente de Marketing e Comunicação da PTC para a América Latina. Em março de 2009 criou o grupo "Mulheres de Negócios", maior rede feminina de negócios do portal LinkedIn com mais de 5.000 profissionais cadastrados. Regularmente publica artigos sobre usuários, serviços, varejo, carreira e cultura.


Tópicos: