País criou mais de 29 mil vagas de trabalho formal em janeiro

No resultado por regiões, tiveram melhor desempenho o Sul, com mais 39,8 mil postos, e destaque para Santa Catarina, e o Centro-Oeste, que criou 15,4 mil vagas.

No primeiro mês deste ano, foram criadas 29.595 vagas de emprego formal no país, com expansão de 0,07% em relação a dezembro de 2013. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em janeiro, foram admitidas mais 1.778.077 pessoas e demitidas 1.748.482, o que resultou no saldo de quase 30 mil novos postos com carteira assinada.
 
O resultado apresentou basicamente a mesma dinâmica de janeiro de 2013, quando haviam sido criados pouco mais de 28 mil vagas. O mês de janeiro ano passado e o deste ano foram os dois mais negativos desde a crise de 2009, quando foram fechados mais de 101 mil postos de trabalho formal. No mesmo mês em 2010, 2011 e 2012, a criação de postos de trabalho superou a casa dos 100 mil – 181,4 mil; 152 mil e 118,8 mil, respectivamente.
 
Os destaques positivos no mês passado foram os setores da indústria de transformação (38,5 mil), construção civil (38 mil) e do setor de serviços (24,6 mil). O destaque negativo foi o comércio, que fechou mais de 78 mil vagas – o que acabou contrabalançando o resultado positivo dos outros três setores.
 
De acordo com o Ministério do Trabalho, a perda de dinamismo no comércio ocorreu principalmente nas áreas varejista de artigos de vestuário e de acessórios e de produtos alimentícios. "Em novembro e dezembro, há contratação acima do normal devido às festas de fim de ano. O pessoal [contratado temporariamente] é sempre dispensado em janeiro, historicamente", explicou o ministro Manoel Dias, ao comentar o mau desempenho do comércio em janeiro.
 
No resultado por regiões, tiveram melhor desempenho o Sul, com mais 39,8 mil postos, e destaque para Santa Catarina, e o Centro-Oeste, que criou 15,4 mil vagas. Tiveram desempenho negativo as regiões Nordeste (-10,6 mil) e  Norte (-7,8 mil).
 
Por Carolina Sarres/ Agência Brasil

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