Lucro da General Motors despenca em 2013

Montadora atribui queda de 22% no resultado líquido de US$ 3,8 bilhões a custos maiores.

Em 2013, o lucro líquido da General Motors diminuiu 22% na comparação com 2012, para US$ 3,8 bilhões contra US$ 4,9 bilhões, informou a montadora em comunicado. A GM atribui a queda dos ganhos às despesas (impostos) e custos, que somaram US$ 1,3 bilhão em 2013, incluindo o início da retirada da marca Chevrolet da Europa. Apesar da retração, a GM destaca que este é o quarto ano consecutivo a registrar lucro. O faturamento da companhia subiu 2%, passando de US$ 152,3 bilhões em 2012 para US$ 155,4 bilhões em 2013. 
 
O Ebit (lucro antes de juros e impostos) atingiu US$ 8,6 bilhões, crescimento de 8,8% no comparativo anual. Considerando o Ebit por regiões, os ganhos da GM cresceram 15,3% na América do Norte, para US$ 7,5 bilhões, enquanto houve prejuízo na Europa, embora menor, de US$ 800 milhões – em 2012 as perdas foram de US$ 1,9 bilhão. Em Operações Internacionais, grupo em que a GM reúne Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África, o aumento do lucro na China não evitou uma queda de 52% dos ganhos na região, que somaram US$ 1,2 bilhão. 
 
Na América do Sul também houve queda: o lucro antes dos impostos recuou 40%, passando de US$ 500 milhões em 2012 para US$ 300 milhões no último ano.
 
As vendas globais da GM foram 4% maiores em 2013, ao atingir 9,7 milhões de veículos, com destaque para Operações Internacionais (Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África), responsáveis pela venda de 3,8 milhões de veículos, sendo a China com a maior fatia, de 3,1 milhões. Na América do Norte, a GM entregou 3,2 milhões de unidades, enquanto que na América do Sul os licenciamentos somaram pouco mais de 1 milhão de unidades, dos quais o Brasil, com 650 mil veículos, representa 62% do total vendido em 2013 na região.
 
Em nota, a nova CEO da GM, Mary Barra, afirma que este foi “um ano sólido”, mas que a empresa não está onde gostaria em rentabilidade e disse que a companhia está focada em melhorias para 2014. 
 
“As decisões difíceis feitas durante o ano vão fortalecer ainda mais nossas operações. Estamos agora em modo de execução e nosso único foco será a obtenção de resultados em uma base global”, disse.

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