Indústrias Romi consolida crescimento e rentabilidade

No terceiro trimestre de 2013, empresa alcançou R$ 18,1 milhões de EBITDA nas operações continuadas, reflexo da busca contínua pela eficiência operacional.

A Indústrias Romi S.A., empresa líder brasileira na fabricação de máquinas-ferramenta e máquinas para processamento de plásticos e importante produtor de peças fundidas e usinadas, atingiu receita operacional líquida das operações continuadas de R$ 181,9 milhões no trimestre e de R$ 473,6 milhões nos primeiros nove meses de 2013. Isso representa aumento de 17,5% e 17,4% respectivamente em relação aos mesmos períodos de 2012. Em relação à geração operacional de caixa, medida pelo EBITDA, o valor ficou em R$ 18,1 milhões no trimestre, representando margem EBITDA de 9,9% no período.
 
A unidade de negócios de Máquinas-Ferramenta respondeu por 72,5% da receita do terceiro trimestre de 2013. As unidades de negócios de Máquinas para Plásticos e de Fundidos e Usinados contribuíram, respectivamente, com 9,7% e 17,8% para a receita do período.
 
Em Máquinas-Ferramenta, a receita operacional líquida atingiu R$ 131, 9 milhões no 3T13, dos quais R$ 45,4 milhões se referem à consolidação da receita operacional líquida da B+W. Esse montante consolidado representou aumento de 17,9% se comparado ao mesmo período no ano anterior e de 32,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Já nos primeiros nove meses do ano, a receita operacional líquida dessa unidade foi de R$ 330,3 milhões, o que representa crescimento de 13,8% ante o mesmo período de 2012.
 
De janeiro a setembro de 2013, o faturamento líquido da Unidade de Negócios de Máquinas para Plásticos totalizou R$ 58,5 milhões, representando aumento de 17,6%, em relação ao mesmo período de 2012. Foram vendidas 160 máquinas novas nesse período, valor 6,7% superior ao obtido no ano passado.
 
As vendas físicas da unidade de Fundidos e Usinados somaram 4.991 toneladas no 3T13, um aumento de 40,2% sobre o 3T12 (3.561 toneladas). Nesse período, a Receita Operacional Líquida da unidade foi de R$ 32,2 milhões, o que representa avanço de 36,9% em relação ao mesmo período em 2012. Os segmentos que mais demandaram produtos dessa unidade de janeiro a setembro de 2013 foram: automotivo comercial (caminhões), energia eólica e máquinas agrícolas. Foram vendidas 13.024 toneladas de produtos fundidos e usinados no período, 28,1% a mais que o obtido nos mesmos meses de 2012.
 
"Com o resultado do terceiro trimestre, entendemos que conseguimos expor ao mercado um processo de retomada da rentabilidade de nossas operações continuadas. Estamos focados em manter a recuperação observada ao longo dos últimos períodos, fato esse exemplificado por nossa margem EBITDA, que alcançou 9,9% no 3T13”, comenta Livaldo Aguiar dos Santos, diretor presidente da Romi.
 
No 3T13, a Romi obteve volume de entrada de pedidos 31% superior ao registrado no mesmo período de 2012, considerando a entrada de pedidos da Burkhardt + Weber (B+W), subsidiária da Romi na Alemanha. Outro tema que mostrou expansão foi a carteira de pedidos que, em 30 de setembro de 2013, se apresentou 20,3% superior na comparação com 30 de junho do mesmo ano, alcançando, assim, a marca de R$ 339,3 milhões, demonstrando solidez para os próximos trimestres. O lucro líquido das Operações Continuadas da Romi foi de R$ 9,1 milhões no terceiro trimestre de 2013.
 
Em relação aos processos das operações descontinuadas, no terceiro trimestre de 2013 houve a alienação de parte dos ativos da subsidiária Romi Itália pelo valor de 1 euro, conforme divulgado em fato relevante publicado em 18 de setembro de 2013. Os impactos contábeis foram de 2,3 milhões de euros no 2T13 e de 3,2 milhões de euros no 3T13. Medidas gerenciais tomadas nos últimos períodos ajudaram a Romi a reduzir sua dívida líquida em R$ 36 milhões entre janeiro e setembro de 2013 e R$ 17,2 milhões entre julho e setembro do mesmo ano.