Focus revê para cima crescimento da economia em 2013

Focus revê para cima crescimento da economia em 2013

A previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 subiu de 2,47% para 2,48% na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (14), pelo Banco Central. Para 2014, a estimativa de expansão continua em 2,20%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 2,40% e 2,22%.

A projeção para o crescimento do setor industrial em 2013 subiu de 1,70% para 1,80%. Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 2,39%, ante 2,30% da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 2,12% para 2013 e de 2,65% em 2014 para o setor.

Os analistas mantiveram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 em 34,50%. Há quatro semanas, estava em 34,75%. Para 2014, caiu de 34,30% para 34,25%. Há quatro semanas, estava em 34,70%.

IGP-DI

A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2013 subiu de 5,67% para 5,75%. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa passou de 5,72% para 5,73%. Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 5,00% para o IGP-DI e para o IGP-M.

Para 2014, a projeção para o IGP-DI passou de 5,92% para 5,96%. Para o IGP-M, também subiu de 5,92% para 5,96%. Há quatro semanas as estimativas estavam em, respectivamente, 5,80% e 5,79% para os dois indicadores.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2013 caiu de 3,97% para 3,93%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 4,25% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2014, a projeção caiu de 5,33% para 5,27%. Há quatro semanas estava em 5,27%.

Economistas ouvidos pelo BC mantiveram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - para 2013 em 1,80%. Para 2014, a projeção caiu de 4,10% para 4,00%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 1,80% e 4,20%.

Por Eduardo Cucolo/ Agência Estado

 


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