Produção industrial recua em 9 de 14 locais pesquisados em julho

Queda mais acentuada ocorreu em São Paulo (-4,1%).

Em julho, a produção industrial recuou em 9 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme pesquisa divulgada nesta sexta-feira (6). No sétimo mês do ano, a produção industrial brasileira teve queda de 2% na comparação com junho, mas avançou 2% em relação a julho de 2012.
 
São Paulo, parque industrial mais diversificado do país, apresentou a queda mais acentuada no mês, de 4,1%, seguida de Pernambuco, com queda de 2,3%. Santa Catarina (-1,1%), Amazonas (-0,9%), Espírito Santo (-0,9%), Minas Gerais (-0,7%), Rio Grande do Sul (-0,4%), Região Nordeste (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas, mas que foram menos intensas que a média nacional (-2%).
 
Por outro lado, Pará, com crescimento de 3%, mostrou o avanço mais intenso nesse mês. Os demais resultados positivos foram observados no Paraná (1,9%), Ceará (1,5%), Goiás (1,3%) e Bahia (0,5%).
 
Em relação a julho de 2012
 
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial nacional avançou 2% em julho. Em termos regionais, 12 dos 14 locais pesquisados apontaram expansão na produção.
 
De acordo com o IBGE, as taxas positivas mais intensas ocorreram no Rio Grande do Sul (13,8%), Bahia (13,4%), Goiás (10,6%) e Amazonas (10,2%). Com resultados acima da média nacional aparecem também Paraná (9,8%), Região Nordeste (5,6%), Ceará (5,5%), Santa Catarina (3,9%), Pernambuco (3,8%) e Rio de Janeiro (2,1%). Pará (0,4%) e São Paulo (0,2%) mostraram crescimento mais moderado nesse mês.
 
Na outra ponta, Espírito Santo (-4,6%) e Minas Gerais (-1,3%) apontaram os resultados negativos no índice mensal de julho de 2013.
 
Acumulado no ano
 
No indicador acumulado para o período de janeiro a julho deste ano, 11 dos 14 locais pesquisados apontaram expansão na produção, com 8 avançando acima da média nacional (2%): Bahia (7%), Rio Grande do Sul (6%), Amazonas (3,3%), Goiás (3,2%), Paraná (2,6%), São Paulo (2,5%), Região Nordeste (2,4%) e Ceará (2,2%). Rio de Janeiro (1,6%), Pernambuco (1%) e Santa Catarina (0,9%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nos sete primeiros meses de 2013.
As perdas mais acentuadas foram observadas no Espírito Santo (-8,7%) e no Pará (-8,6%).  Minas Gerais, com ligeira variação negativa de 0,2%, também mostrou redução na produção no índice acumulado no ano.