por Gabriela Pederneiras    |   24/04/2019

Termografia na indústria

A termografia é a tecnologia que permite mapear alterações de calor. Ela é utilizada em diversos setores, pois consegue, por meio de câmeras termográficas infravermelhas, apontar a temperatura da superfície de objetos. Como nossa visão não enxerga nesta frequência, o resultado é apresentado por meio de uma espécie de mapa de calor.

Acoplamento de um motor elétrico. (Fonte: FLIR)
Acoplamento de um motor elétrico. (Fonte: FLIR)

Na indústria, a técnica é utilizada como uma das formas de fazer a manutenção preditiva, isto é, monitorar o maquinário a fim de prevenir falhas. Uma das vantagens é que a termografia não é destrutiva, ou seja, não é preciso parar a máquina e desmontá-la para ver a condição de algum componente ou processo.

A inspeção termográfica é capaz de identificar, portanto, a origem de problemas e irregularidades, prevenindo danos maiores no futuro.

Diagnóstico

A termografia consegue identificar problemas específicos de cada tipo de equipamento. Nos eletrônicos, é capaz de mostrar se há mal contato, oxidação, desgaste ou sobrecarga em um circuito por meio da identificação do aquecimento acima do normal.

Nas máquinas mecânicas, a técnica ajuda a identificar problemas causados por atritos indevidos, falta de lubrificação adequada, desalinhamento dos eixos, falta de isolamento térmico, perda de calor, entre outros.

Com base no conhecimento dos resultados medidos pelo aparelho de termografia, um técnico pode, sem parar a produção, descobrir problemas internos aos equipamentos e propor soluções a fim de preservá-los.

Como fazer a termografia

Para que surta efeito real, a termografia precisa fazer parte do plano de prevenção das indústrias, e ser pensada como algo constante. O primeiro passo é fazer um mapeamento dos maquinários a serem analisados, depois, é preciso fazer o registro de com qual frequência cada máquina será analisada e ter um controle das análises anteriores, para que se possa fazer comparativos e ver comportamentos fora do habitual.  Com os processo internos alinhados, basta chamar um técnico para fazer a leitura e analisar os relatórios posteriores.

Com os dados em mãos, os industriais conseguem prestar atenção nos maquinários mais vulneráveis e dispor de recursos para fazer a manutenção necessária. Além disso, é possível, com os resultados termográficos, agendar a manutenção necessária de forma a prejudicar o mínimo possível a produção.  

 
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Gabriela Pederneiras

Perfil do autor

Jornalista | Assessora de imprensa | Redatora