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Os segredos da inovação na indústria eletroeletrônica

Fazer inovação na indústria eletroeletrônica não é inventar a roda. Pequenas mudanças em produtos ou processos já podem ser consideradas inovação

Por: Marcelo Gouvêa - Produza      14/10/2018

Falar sobre inovação na indústria eletroeletrônica é algo tão corriqueiro que muitas vezes sequer paramos para pensar o que, de fato, é inovar. Para começar, engana-se quem pensa que necessariamente aquele que inova é o que inventa algo totalmente inédito, ou que ninguém tenha pensado. Pelo contrário. A inovação em geral diz respeito a melhoria de processos e a fazer aquilo que já é feito, mas de forma mais eficiente. Sendo assim, a inovação precisa ser algo constante, resultado da evolução natural de processos dentro de uma empresa ou mesmo a partir de dores pontuais que podem ser resolvidas com a criação de um novo produto, processo ou tecnologia.

Como ter dinheiro para promover a inovação na indústria eletroeletrônica?

Mesmo que você já tenha claro os conceitos de inovação, pode estar se perguntando: “Certo, mas por onde começar?”. Pelos recursos, claro. Ter tempo e energia para criar coisas novas exige que a empresa em questão tenha os recursos necessários. A boa notícia é que incentivos como a Lei da Informática obrigam as empresas a fazer investimentos em inovação para ter acesso às reduções fiscais. Porém, um dos maiores erros das empresas que querem investir em inovação na indústria eletroeletrônica é não compreender corretamente o valor das pesquisas em inovação e tratar o cumprimento da lei como tarefa burocrática. Porém, se você acredita na inovação e pretende levar a sério o assunto, veja algumas dicas: 

1. Priorizar o setor de P&D

Como já mencionamos, tratar o setor de P&D como mero cumprimento da lei é um desperdício de tempo e energia. Segundo uma pesquisa realizada pela Amazon e divulgada no Portal Gazeta do Povo, das 1000 empresas do mundo que mais investem em pesquisa e inovação, apenas quatro são brasileiras: Petrobras, Vale, Embraer e Totvs. Isso quer dizer que, mesmo com os incentivos e exemplos internacionais, priorizar o setor não está nos planos da maioria. Ter em mente que para seguir adiante em um mercado cada vez mais competitivo é preciso reinventar-se é o primeiro passo para criar algo totalmente novo


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2. Criar inovação que, de fato, mude algo

Com a premissa de que inovar é difícil, algumas empresas apenas acabam fazendo mais do mesmo e não vão além. Para que a inovação na indústria eletroeletrônica seja, de fato, transformadora é preciso ir à fundo nos problemas: Como o produto pode ser melhor? Qual a dor do cliente ainda não foi solucionada? Como criar processos mais eficientes para que o produto continue com qualidade superior e possa ter preço reduzido? São perguntas simples, mas que muitas vezes não são respondidas e sequer investigadas no setor de pesquisa e desenvolvimento das empresas.

3. Não guarde para você

Do outro lado da moeda estão as empresas que produzem inovação interna, criam produtos ou soluções incríveis, mas não sabem transformar isso em lucro para a empresa. Já parou para pensar que uma nova metodologia, ou mesmo funcionalidade, podem se transformar em um novo produto ou até uma nova empresa dentro da empresa? Transformar inovação em modelo de negócio pode ser uma grande sacada.

4. Inovar em outros setores também é inovação

Se o produto com o qual você trabalha é extremamente simples e atende muito bem aos desejos do consumidor você pode estar pensando “Por que inovar?”. Não há nada de errado em continuar fazendo o que já se faz, contanto que esteja dando certo. Porém, mudar alguns processos dentro da própria fábrica também podem ser considerados inovação. Algumas empresas são bastante conhecidas por inovar, por exemplo, na área de RH. Um dos exemplos é a empresa de cosméticos Natura.

Quero começar a inovação na indústria eletroeletrônica agora! Como fazer?

O primeiro passo é analisar os recursos, buscar soluções e sugerir um começo. Seja qual for o seu cargo dentro da empresa, tentar ver os processos realizados hoje com olhos de alguém de fora é fundamental para identificar pontos fortes e fracos e sugerir soluções. Para isso, é necessário estudar bastante sobre o assunto e o segmento específico no qual sua empresa está inserida. Procure bons exemplos, converse com especialistas e, se necessário, contrate parceiros ou uma consultoria especializada. Alguém que, de fato, tem uma visão crítica do todo é capaz de analisar os problemas com mais frieza e realizar apontamentos que quem está rotina diária jamais imaginaria. 

Para ajudar você nessa busca, temos uma sugestão de leitura: “Kit Inovação em eletroeletrônica: conceitos, empreendedorismo e ideias.” Nele você encontrará conteúdos ricos detalhados sobre assuntos que abordamos neste texto. Com a leitura mais aprofundada você estará apto a procurar novas referências e começar sua jornada rumo à inovação. 

 

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*O conteúdo e a opinião expressa neste artigo não representam a opinião do Grupo CIMM e são de responsabilidade do autor.

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Marcelo Gouvêa - Produza

A Produza é uma empresa nacional que atua na montagem de placas e produtos eletrônicos utilizando os mais modernos equipamentos e tecnologias disponíveis. Possui capacidade para montar pequenas ou grandes séries, atendendo a clientes dos mais variados segmentos de mercado. Além da montagem, a Produza presta serviços de administração e logística de compra e distribuição, e também realiza a integração completa de equipamentos.

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