Fresamento: periférico ou frontal?

Devido à alta produtividade o fresamento frontal deve ser utilizado sempre que possível

Para cada trabalho de fresamento a ser realizado é utilizado um método diferente (confira a matéria Classificando o processo de fresamento), de acordo com as necessidades da peça a ser fresada. Na classificação quanto ao método, a operação poderá ser frontal ou periférica.

No fresamento periférico - também conhecido como tangencial - a superfície fresada, gerada por dentes e gumes localizados na periferia do corpo da ferramenta, geralmente se encontra paralela ao eixo da fresa. A profundidade de corte é significativamente maior que a penetração de trabalho. Esse fresamento, ainda, costuma ser realizado em fresadoras com eixo árvore na posição horizontal. A superfície usinada é gerada pelo gume principal.

Já no fresamento frontal, a superfície usinada, gerada pelo gume secundário, resulta da ação combinada dos gumes localizados na periferia e na face frontal da fresa, normalmente perpendicular ao eixo da ferramenta. A superfície fresada é plana, sem qualquer relação com o contorno dos dentes, salvo na fresagem contra um ressalto. O fresamento frontal, pela sua alta produtividade, deve ser preferido sempre que possível.

Para saber mais sobre as classificações do processo de fresamento, consulte o material didático sobre Definição e Classificação.


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