Produção e emprego industrial seguem em baixa, mas CNI vê 'sinais de melhora'

Entidade divulgou Sondagem Industrial referente a janeiro, que mostrou 'ociosidade elevada' no parque industrial. Utilização da capacidade instalada (nível de uso do parque fabril) é de 63%.

A produção industrial continuou a apresentar queda em janeiro, mesmo que com menor intensidade, ao mesmo tempo em que o emprego industrial também apresentou retração, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A entidade realizou pesquisa com com 2.662 empresas entre 1º e 13 de fevereiro, que deu origem à Sondagem Industrial.

Os índices variam no intervalo de zero a 100 pontos. Somente valores acima de 50 pontos indicam crescimento da produção e do emprego. Em janeiro, o indicador de produção somou 44,2 pontos, (39,7 pontos no mesmo mês de 2016). O índice de evolução do número de empregados somou 46 pontos em janeiro (41,4 pontos em janeiro do ano passado).

"Como consequência, a ociosidade do parque industrial continua elevada. A utilização da capacidade instalada [o nível de uso do parque fabril] permaneceu em 63%. A CNI avaliou que a indústria segue com dificuldades, "apesar de alguns sinais de melhora".

De acordo com a entidade, apesar de o emprego industrial e da produção terem recuado no mês passado, essas quedas foram "menos intensas" do que no mesmo período do ano passado.

Em fevereiro, ainda de acordo com o levantamento, os empresários registraram expectativa de aumento nas exportações e na demanda, mas de queda no número de empregados e na compra de matérias-primas.

"As intenções de investimento, por sua vez, apresentam sinais de melhora, o índice de 46,9 pontos representa um crescimento de 7,1 pontos na comparação com fevereiro de 2016", acrescentou a entidade.


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