Tupy investe R$ 2 milhões em armazém em Diadema

O grupo Tupy, que tem fábrica de autopeças de fundição em Mauá e também produz conexões de ferro maleável em Joinville, em Santa Catarina, investiu R$ 2 milhões para a abertura de um Centro de Distribuição (CD) de produtos em Diadema em setembro.

O CD, com área instalada de 3.800 m² e capacidade para abrigar 3.000 toneladas por mês de peças, é focado no segmento hidráulico, ou seja, as conexões, que, neste caso, destinam-se ao mercado industrial. São tubulações para transporte de água e até de gás das fábricas.

Segundo o vice-presidente de suprimentos e logística da companhia, Julio César de Oliveira, a ideia foi obter ganhos de eficiência e também alavancar vendas com o espaço, já que o principal mercado para as conexões da companhia está na região Sudeste.

Além da possibilidade de ficar mais próximo dos clientes industriais, o local serve também de base para o recebimento de materiais comprados pela metalúrgica, que podem ser consolidados e enviados em caminhões com carga fechada até Joinville, no lugar do recebimento fracionado (ou seja, de pequenos volumes).

Dessa forma, o executivo estima que será possível economizar até 3% com o transporte de insumos para a unidade fabril e, ainda, ampliar o faturamento (a projeção não foi revelada), por exemplo, com a redução pela metade no tempo de entrega aos clientes. “Escolhemos Diadema pela posição geográfica, que se torna interessante porque os produtos chegam mais rápido ao Nordeste do País. Além disso, aqui em São Paulo existem mais opções de frete”, assinala.

A operação é bastante enxuta – são só cinco funcionários próprios –, já que toda a parte operacional do armazém, como a gestão de estoques, checagem e expedição, fica a cargo da Veloce Logística, que administra o condomínio industrial em que, há alguns anos, ficava a fábrica de cadeados da Papaiz. Nesse empreendimento também funcionam atividades de logística da Toyota e da General Motors.


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Resultados

A expectativa é que o centro de distribuição gere em torno de R$ 200 milhões em vendas brutas anualmente. O grupo todo obteve receita de R$ 3,12 bilhões em 2013. Neste ano, no período que vai de janeiro a setembro, a companhia faturou R$ 2,4 bilhões e, só na área de negócios hidráulicos, foram R$ 183 milhões.

Oliveira assinala que o CD traz benefícios para a arrecadação municipal de Diadema, já que o faturamento das vendas de produtos para as fábricas na região e também de Estados do Nordeste passa a ser feito por esse estabelecimento.