Cenário econômico não desanima expositores da Mercopar

Começou nesta terça-feira (30) a Feira de Subcontratação e Inovação Industrial – Mercopar, em Caxias do Sul (RS). Com 537 expositores, até a sua abertura na tarde de ontem (30), a feira segue até sexta-feira (3). Empresários do setor metalomecânico que expõem no evento lamentam a instabilidade econômica e o ano atípico que tem sido prejudicial à indústria, porém esperam que a feira ajude a movimentar os negócios até o fim do ano.

O presidente do Sebrae-RS, Vitor Augusto Koch, lembra que o cenário não é animador, mas acredita que reunir o setor em um polo tão importante como o Rio Grande do Sul possa fomentar novos negócios para grandes e também pequenas e médias empresas.  O presidente do Sebrae ressalta que inovação é a tendência para se enfrentar uma crise e se destacar no mercado, por isso a importância de uma feira como essa. “Inclusive os participantes de outros países estão ávidos e curiosos em conhecer o que estamos desenvolvendo em termos de tecnologia no Brasil”, diz.

Nove países diferentes expõem nesta edição do evento, entre eles Estados Unidos, Portugal e Turquia. Mas o destaque ficou para a Índia e a Coréia do Sul, que participam pela primeira vez da Mercopar.

Expectativas

Movimento foi tranquilo no primeiro dia de evento.
Imagem: Karina Pizzini/CIMM

O especialista de vendas regional do Sul de Santa Catarina e Rio Grande do Sul da Schunk, Sergio Chollet está animado com a prospecção de negócios para essa edição da Mercopar. “A expectativa é alta”, afirma. O profissional conta que os resultados positivos do primeiro semestre desse ano se deram em função da edição de 2013 da feira. Ele estima que cerca de R$ 300 mil em negócios foram gerados a partir do último evento.

Feiras como a Mercopar tem ajudado a marca a mostrar aos clientes produtos e soluções até então pouco conhecidas no mercado, ampliando o leque de possibilidades e fugindo da linha tradicional já reconhecida no campo. Chollet espera aumentar 50% o valor dos negócios gerados em 2013 a partir da feira, mas reconhece que com as eleições tão próximas isso possa ser um desafio um pouco maior.

O porta-voz da Sumitomo no Brasil e gerente de vendas, Clayton Paulino, também deposita a esperança de que a partir das eleições o cenário mude a favor da indústria. "A expectativa é boa, apesar do ano atípico que vivemos", lamenta. Ainda assim, Paulino comemora um ano de distribuição de ferramentas no Rio Grande do Sul, que passou a crescer, principalmente, após o encerramento da Copa do Mundo.

Gabriel Fleig, gerente de marketing da SKA, não conta com vendas concretas na feira, mas espera que a partir dela novos clientes sejam prospectados. Por isso, usa do estande para, entre outros produtos, exaltar as últimas tecnologias em impressoras 3D da marca Stratasys. "A impressão 3D está em alta", diz. Motivado a esse marketing espontâneo que a tecnologia gera, Fleig espera atrair visitantes e coletar novos leads para gerar futuros negócios.

 

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