Honda inaugura centro tecnológico de R$ 20 milhões

CDT de Manaus ocupa 4,2 mil m² e terá autonomia para desenvolver novas motos.

Com um investimento de R$ 20 milhões, a Moto Honda da Amazônia inaugurou na quarta-feira (18), em Manaus, seu Centro de Desenvolvimento e Tecnologia (CDT). A estrutura tem 4,2 mil metros quadrados de área e deve empregar 200 dos 10 mil funcionários que a fabricante tem na capital do Amazonas. No acumulado desde o início das atividades da empresa no Brasil (em 1971), os investimentos em pesquisa e desenvolvimento ultrapassam R$ 200 milhões. 
 
Segundo a Honda, o CDT é um polo multidisciplinar com integração de todos os departamentos responsáveis pelo desenvolvimento de novas técnicas, processos e produtos Honda. Com sua inauguração foi implantado o conceito One Floor, já utilizado pela matriz japonesa e que prevê maior proximidade das áreas envolvidas nas operações industriais para acelerar tomadas de decisão. 
 
A equipe de engenheiros e técnicos da empresa tem sido capacitada por treinamentos e intercâmbios no Brasil e no exterior. Foi firmado ainda com um convênio de cooperação técnica para a capacitação de funcionários com a Universidade do Estado do Amazonas, a fim de garantir a formação e atualização dos profissionais.
 
Fazem parte da nova estrutura:
 
- estações Catia, que operam o sistema de análise DPM (Data Proto Model). Nele, a moto é desenvolvida, avaliada e aprimorada em simulações digitais que reproduzem montagens e testes com a mesma precisão que se teria com as peças reais, porém com muito mais rapidez; 
 
- laboratórios de controle de qualidade com equipamentos de ponta, destinados a avaliação de materiais, produtos e processos. Destaque para o processo MEV (Microscópio Eletrônico de Varredura), o analisador de elementos químicos ICP e o analisador “Thermo Weather” para testes de intemperismo, únicos em Manaus; 
 
- modernização do laboratório de emissões de motocicletas;
 
- laboratório de durabilidade de emissões, que simula o uso da motocicleta em testes rigorosos para assegurar que o produto mantenha baixos índices de emissões ao longo do seu tempo de uso;
 
- laboratório de resistência/extensometria, que simula os esforços aplicados aos componentes durante o uso da motocicleta;
 
- campo de provas, com pistas capazes de simular a utilização das motos nas mais variadas condições de uso encontradas pelas estradas do Brasil.