Okuma inaugura nova planta e prevê ampliação de estoque de máquinas

Em visita ao Brasil, Presidente da Okuma America fala sobre produtividade e competitividade.

A ampliação do estoque de máquinas para pronta entrega e do estoque de peças de reposição no Brasil está entre os objetivos traçados pela Okuma para atender com cada vez mais agilidade o cliente usuário de máquinas no País.
 
Além disso, a empresa, tradicional fabricante de máquinas operatrizes de última geração, tem como meta a diminuição do prazo para atendimento de pedidos (que não sejam para pronta entrega). Atualmente, o prazo médio para entrega é de quatro a cinco meses. O objetivo da Okuma é entregar os pedidos em um prazo de aproximadamente dois a três meses.
 
Os prazos reduzidos serão possíveis devido aos investimentos realizados pela empresa em sua nova planta em Oguchi, no Japão, que dobrará a capacidade de produção de máquinas multitarefa de médio e grande porte e tornos CNC, entre outras.
 
As informações foram apresentadas por Jim King, presidente e CEO da Okuma America, em entrevista coletiva realizada durante sua visita à filial brasileira em São Paulo, no final de agosto. Acompanhado do diretor geral da Okuma Latino Americana, Mohseen Hatia, o executivo falou sobre investimentos e perspectivas futuras da empresa.
 
Na nova fábrica, instalada em uma área de 23.600 m² (onde antes funcionavam as antigas instalações, construídas em 1950) estão sendo investidos cerca de US$ 200 milhões, em um projeto dividido em três fases, com previsão para conclusão total em um período de cinco anos. A produção já foi iniciada no primeiro edifício da planta, inaugurado oficialmente em agosto.
 
“Com esta fábrica, a Okuma definirá um novo padrão de eficiência de produção mundial”, afirmou King, destacando a eficácia do novo sistema de gerenciamento dos processos produtivos, totalmente automatizado, que aumentará a qualidade, diminuirá o tempo de produção e reduzirá os custos. Outro aspecto relevante para a qualidade no atendimento ao usuário de máquinas Okuma é a flexibilidade oferecida pelo atual modelo de produção, segundo o executivo.  “A nova planta nos permite maior agilidade nas customizações normalmente solicitadas pelos clientes, e com isso, poderemos atender cada vez melhor as necessidades específicas do mercado”, ressaltou King, que destacou ainda a sustentabilidade do projeto, desenvolvido para minimizar danos ambientais.